Para quem não conhece, Homeland é talvez a melhor série que
envolve agências de espionagem dos últimos tempos. Eu que não tenho muita paciência
para ver séries de agências secretas fiquei efectivamente fã deste bem
construído thriller encabeçado por Claire Daines. Mais uma vez as estrelas de
cinema passam para o pequeno écran para desempenharem grandes papéis, como é este o
caso. Daines tem uma performance excepcional na pele de Carrie Mathison, uma
agente da CIA bipolar, viciada em comprimidos, que se vê confrontada com uma informação perigosa, a de que um americano foi convertido pela Al Quaeda para se tornar
terrorista. No centro da questão estão dois sargentos norte americanos
desaparecidos há mais de 8 anos no Afeganistão. Um deles é Nicholas Brody,
casado e pai de dois filhos, resgatado por acaso numa operação dos EUA ao
Afeganistão e com quem Carrie se envolve emocionalmente. Ele é o seu principal
suspeito e, no entanto, é recebido como um herói de guerra por todo o país. Do
outro lado um outro fuzileiro, Tom Walker, que se acreditava estar morto,
companheiro de Brody e que aparece a meio da trama vivo nos EUA. Pelo
meio vamos seguindo as recentes descobertas sobre o plano orquestrado
por Abu Nazir, líder da rede Al Quaeda, ao mesmo tempo que assistimos à
dubialidade de caracter de Brody e à busca quase insana e solitária de Claire
para provar a sua teoria. Um thriller de muita acção, inteligente, desafiante e
sobretudo bem interligado, deixando sempre o espectador à espera de mais de uns
episódios para os outros, colocando questões e enredando-o numa trama
cada vez menos previsível. Afinal quem é o herói e quem é a ameaça?
Numa América nervosa marcada pelos ataques terroristas do 11
de Setembro, Homeland-Segurança Nacional retrata bem o ambiente de pressão que
se vive nas agências de vigilância anti terroristas e a vida dos agentes que
abdicam da sua vida pessoal para se dedicarem exclusivamente ao trabalho.
Uma excelente série com Claire Daines, de quem fiquei fã,
Damien Lewis de quem já era fã desde Brothers in Arms, Mandy Patinkin de quem
aprendi a ser fã e Morena Baccarin, que me faz sempre lembrar de Anna de “V”.
Acima fica o trailer da 1ª temporada.
A primeira temporada arrecadou em 2011 os prémios Melhor
Nova Série, Melhor Drama episódico pela Writers Guild of America Awards, Melhor
Série de Televisão e Melhor Actriz nos Globos de Ouro entre várias outras nomeações
que recebeu.
Também com um total de 12 episódios vem aí a segunda
temporada, prevista para estrear nos EUA a 30 de Setembro. Em Portugal é uma
incógnita, para não variar!
CNL
NOTA: Inauguramos dia 22 de Janeiro de 2013 a nossa página no Facebook. Gostávamos que passassem por lá e se tornassem nossos amigos com o botão LIKE! Obrigada desde já! Prometemos continuar sentados n´A sala das séries!
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