domingo, 15 de julho de 2012

Final de Donas de Casa Desesperadas! Temporada 8


Ontem acabei a maratona de Donas de Casa Desesperadas temporada 8. E não foi fácil! Ao final de 24 episódios visionados em 4 dias fiquei com a sensação de que não foi justo esta ser a última temporada. Simplesmente porque foi boa demais. Nunca perdi o interesse ao longo destes 4 dias. Aliás as séries deviam ser todas vistas assim, de uma assentada. É tão mais interessante. Fiquei colada no divórcio do Tom e Lynette, a ideia transversal a toda a série e a todas as temporadas de que estes dois foram feitos um para o outro dá uma reviravolta com a nova namorada de Tom, que até ao fim odiamos, e com o novo relacionamento de Lynette, que quase realmente nos deita toda a esperança por terra. E o que dizer da transformação de Bree, sem dúvida para mim a mais forte das mulheres, que toma o controlo das piores situações, tenta o suicídio, embrenha-se no mundo dos “one night stands” e enfrenta um julgamento por um crime que não cometeu. A história de Gabrielle e Carlos foi morna durante toda a série tendo o seu twist no final com Gaby a tornar-se uma mulher de sucesso e Carlos finalmente a viver por sua conta. Quanto a Susan que esteve toda a série prestes a desfazer-se a qualquer momento é aquela que protagoniza o momento verdadeiramente dramático de toda a temporada. A morte de Mike? Quem é que estava a contar com isto? Susan, a mais frágil de todas acaba por ser aquela que lida com a maior perda de todas, a do amor da sua vida. No entanto as personagens secundárias também tiveram uma palavra a dizer, o relacionamento de René com o “Ozzie” Ben, o australiano que gosta de velhinhos teve momentos hilariantes. O cena dos dois, passada no episódio do Halloween, arrancou-me lágrimas de tanto me rir. Triste mesmo foi a história de Karen McCLuskey, verídica, pois na vida real poucos meses depois da série terminar nos EUA, a actriz  Kathryn Joosten, de 72 anos, acabou mesmo por falecer de cancro de pulmão a 3 de Junho deste ano. Foi uma história comovente de assistir depois de saber que a actriz já tinha realmente falecido e lutava com um cancro há já 10 anos. O estado crítico dela transparece e vê-se que não era da caracterização... Uma pena de facto. Os homens por sua vez também ganharam algum protagonismo nesta temporada, geralmente apareceram sempre como heróis, senão vejamos, Carlos mata o padrasto de Gaby para a proteger, Tom deixa de ir para Paris para ficar ao lado de Lynette, Ben ajuda Bree a livrar-se do corpo e é preso no tribunal por se remeter ao silêncio, Mike leva um tiro depois de ter defendido Ben e René, Roy decide ficar ao lado de McCluskey até ao fim e até Orson, o vilão, acaba por salvar Bree tanto do detective Chuck como do estranho do bar. Mas explorando ainda mais o lado masculino da série vemos que são eles que se chegam à frente nas situações limite, são eles que decidem intervir numa zanga entre amigas, são eles que apesar de tudo o que possa existir nos seus relacionamentos ficam ao lado delas nos momentos que realmente importam e são eles que compreendem a amizade que as une.
Ao longo de toda a série a morte do padrasto de Gaby pairou sobre as cabeças de todos os habitantes de Wisteria Lane, que na sua maioria foram sabendo da história e mantendo um segredo perigoso. Ainda assim o bairro conseguiu sobreviver a estes encontros e desencontros mantendo sempre a sua aparência exterior imaculada. O final foi o melhor que se poderia esperar. Novos habitantes a chegarem e o seguimento de vidas separadas das quatro amigas que um dia viveram na mesma rua e partilharam as suas vidas. Gostei!Muito!

CNL

NOTA: Inauguramos dia 22 de Janeiro de 2013 a nossa página no Facebook. Gostávamos que passassem por lá e se tornassem nossos amigos com o botão LIKE! Obrigada desde já! Prometemos continuar sentados n´A sala das séries!

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