Ontem acabei a maratona de Donas de Casa Desesperadas temporada
8. E não foi fácil! Ao final de 24 episódios visionados em 4 dias fiquei com a
sensação de que não foi justo esta ser a última temporada. Simplesmente porque
foi boa demais. Nunca perdi o interesse ao longo destes 4 dias. Aliás as séries
deviam ser todas vistas assim, de uma assentada. É tão mais interessante.
Fiquei colada no divórcio do Tom e Lynette, a ideia transversal a toda a série
e a todas as temporadas de que estes dois foram feitos um para o outro dá uma
reviravolta com a nova namorada de Tom, que até ao fim odiamos, e com o novo
relacionamento de Lynette, que quase realmente nos deita toda a esperança por
terra. E o que dizer da transformação de Bree, sem dúvida para mim a mais forte
das mulheres, que toma o controlo das piores situações, tenta o suicídio,
embrenha-se no mundo dos “one night stands” e enfrenta um julgamento por um
crime que não cometeu. A história de Gabrielle e Carlos foi morna durante toda
a série tendo o seu twist no final com Gaby a tornar-se uma mulher de sucesso e
Carlos finalmente a viver por sua conta. Quanto a Susan que esteve toda a série
prestes a desfazer-se a qualquer momento é aquela que protagoniza o momento verdadeiramente
dramático de toda a temporada. A morte de Mike? Quem é que estava a contar com
isto? Susan, a mais frágil de todas acaba por ser aquela que lida com a maior
perda de todas, a do amor da sua vida. No entanto as personagens secundárias
também tiveram uma palavra a dizer, o relacionamento de René com o “Ozzie” Ben,
o australiano que gosta de velhinhos teve momentos hilariantes. O cena dos dois,
passada no episódio do Halloween, arrancou-me lágrimas de tanto me rir. Triste
mesmo foi a história de Karen McCLuskey, verídica, pois na vida real poucos
meses depois da série terminar nos EUA, a actriz Kathryn Joosten, de 72 anos, acabou mesmo por
falecer de cancro de pulmão a 3 de Junho deste ano. Foi uma história comovente
de assistir depois de saber que a actriz já tinha realmente falecido e lutava
com um cancro há já 10 anos. O estado crítico dela transparece e vê-se que não
era da caracterização... Uma pena de facto. Os homens por sua vez também
ganharam algum protagonismo nesta temporada, geralmente apareceram sempre como
heróis, senão vejamos, Carlos mata o padrasto de Gaby para a proteger, Tom
deixa de ir para Paris para ficar ao lado de Lynette, Ben ajuda Bree a
livrar-se do corpo e é preso no tribunal por se remeter ao silêncio, Mike leva
um tiro depois de ter defendido Ben e René, Roy decide ficar ao lado de
McCluskey até ao fim e até Orson, o vilão, acaba por salvar Bree tanto do
detective Chuck como do estranho do bar. Mas explorando ainda mais o lado
masculino da série vemos que são eles que se chegam à frente nas situações
limite, são eles que decidem intervir numa zanga entre amigas, são eles que
apesar de tudo o que possa existir nos seus relacionamentos ficam ao lado delas
nos momentos que realmente importam e são eles que compreendem a amizade que as
une.
Ao longo de toda a série a morte do padrasto de Gaby pairou
sobre as cabeças de todos os habitantes de Wisteria Lane, que na sua maioria
foram sabendo da história e mantendo um segredo perigoso. Ainda assim o bairro
conseguiu sobreviver a estes encontros e desencontros mantendo sempre a sua
aparência exterior imaculada. O final foi o melhor que se poderia esperar. Novos
habitantes a chegarem e o seguimento de vidas separadas das quatro amigas que um
dia viveram na mesma rua e partilharam as suas vidas. Gostei!Muito!
CNL
NOTA: Inauguramos dia 22 de Janeiro de 2013 a nossa página no Facebook. Gostávamos que passassem por lá e se tornassem nossos amigos com o botão LIKE! Obrigada desde já! Prometemos continuar sentados n´A sala das séries!
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