Millennium: o Filme
Não obstante o estranho nome do filme, as paisagens de neve,
os jornais em sueco, a arquitectura e os interiores típicos no norte da Europa
onde o antigo se mistura com o estilo clean e minimalista moderno, o
sentimento, desde o início do filme, é o de conforto e familiaridade, algo só
possível graças ao remake do filme na versão americana.
A história em si tem todos os ingredientes para captar a
atenção do espectador: um mistério por desvendar, um velho rico disposto
a pagar o que for preciso para obter respostas, dois investigadores insólitos e
várias gerações de uma família numerosa, disfuncional , fragmentada
e com muitos segredos a esconder.
Vamos avançando na história ao mesmo ritmo dos
investigadores, descobrindo pistas, tentando adivinhar o que vem a seguir,
juntando os pedacinhos da trama e tentando elaborar teorias com sentido.
O Daniel Craig foi uma excelente escolha para o papel. De
referir ainda a refrescante antiheroína, a rapariga da tatuagem do dragão
que dá nome ao livro e ao filme, não especialmente atraente, antes pelo
contrário, socialmente inadaptada , com características de génio no que toca à
investigação, um misto de fragilidade e força que tem o seu auge
no payback que dá ao violador da história.
Quando o filme acaba, apetece ver mais!
CSL
Sem comentários:
Enviar um comentário