Uma boa surpresa, foi o que se revelou ser o primeiro episódio de “Touch”! De Tim Kring, o criador de séries como “Crossing Jordan”, “Strange
World” ou mais popularmente em Portugal do “Heroes”, este primeiro episódio de
Touch veio surpreender e mostrar que num mundo de caos afinal existe ordem, que
as coincidências se calhar não o são e que no último momento tudo está escrito
e previsto para acontecer. Gostei de não ver mais aquela postura de herói
contra tudo e todos Jack Bauer, do Kiefer Sutherland, para quase passar a
ser o anti-herói, desgraçado, arruinado e sem suporte mental. Danny Glover tem
aqui também um refrescante “come back” à ficção. Tim Kring conseguiu criar uma
emoção e nervoso miudinho com que nos prende ao ecran até à última, pela incerteza
do enredo com o objectivo de no final nos abrir a caixinha de Pandora que nos
deixa boquiabertos. Uma série a seguir definitivamente. Esperemos que o criador
não perca a fórmula deste primeiro episódio pois daqui para a frente será
sempre mais difícil de surpreender.
A História
Kiefer Sutherland interpreta um pai viúvo, Martin Bohm, cuja
mulher morreu no 11 de Setembro deixando-o sozinho com o filho, aparentemente
autista, e com uma enorme fortuna. A sua incapacidade de se ligar
emocionalmente ao filho Jake, de apenas 11 anos, faz com que uma assistente
social, Clea Hopkins, entre em cena e institucionalize o rapaz. A história dá
uma reviravolta quando Martin e Clea descobrem que Jake consegue prever o
futuro através de números e padrões que o comum mortal não vê. É a partir desta
descoberta que pai e filho começam verdadeiramente a comunicar.
O que é que uma assistente de call center que pretende ser
cantora, um rapaz árabe que vira rapaz bomba, um telemóvel perdido num terminal
de aeroporto, um forno de uma padaria, um autocarro de crianças de Nova Iorque,
umas raparigas de Tokio e um bombeiro do 11 de Setembro podem ter em comum?
Tudo! E é Jake quem vai unir os pontos! Vale a pena ver!
CNL
CNL
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