Missing conta a história de uma mãe, anterior agente secreta
da CIA, supostamente a melhor do ramo à data, cujo marido também agente, foi
assassinado 10 anos antes numa explosão de bomba colocada no automóvel
deste.
Após o assassinato do marido a agente retira-se para uma
vida de american housewife para criar o filho longe das tropelias da vida de
agente, contudo…
Quando o filho atinge a maioridade e decide partir para
Roma, para estudar arquitectura, é raptado. A ex-agente viaja até à Europa
disposta a encontrar o filho. É aqui que começa a história da série e também o
aborrecimento do espectador.
O que não convence: a protagonista que, não obstante o
afastamento das lides de agente secreta há cerca de 10 anos, é uma máquina a
lutar e a desviar-se de balas. Tem contactos em todo o mundo que a ajudam com
alojamento, ferimentos de balas, arrombamentos, etc. Tem ainda uma pouco
convincente ligação amorosa, pelos vistos ainda por resolver, deixada em stand
by. O pior de tudo, são as escolhas da personagem que fazem o espectador
duvidar da formação da mulher enquanto agente secreta, mesmo com a
desculpa do instinto maternal a toldar-lhe o juízo.
Custa ver a Ashley Judd, convincente heroína de acção numa
época em que ainda não existiam Laras Crofts e que trouxe mais às heroínas
cinematográficas do que os tradicionais gritos à pendura no braço do
protagonista masculino, num papel tão fraquinho…
Não tive pachorra para chegar ao fim do 2º
episódio…
CSL
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