Se há filmes que me irritam são aqueles em que os
animaizinhos falam! Não há paciência. Os típicos filmezinhos de Domingo da
televisão portuguesa que geralmente passam à tarde pela altura do Natal, da
Páscoa, das férias, whatever, em qualquer ocasião em que o responsável pela
programação tem uma diarreia mental! Por isso a série que hoje falo remeteu-me
para o pior dos meus pesadelos. Chama-se Wilfred e eu juro que tentei
ultrapassar o meu preconceito ao tentar ver 4 episódios, para não ser considerada“intransigente”.
Não aguentei mais. É mau de mais para ser verdade. E o pior é que fui “enganada”
pela presença do Frodo do “Senhor dos anéis”, eu que até pensei que o rapaz
fazia coisas de qualidade. Desta vez o Elijah wood não é um Hobbit mas sim um
advogado falhado e neurótico que tenta o suicídio infrutiferamente, com uma
irmã com sérios problemas de… ela lá deve saber…. e que encontra num “suposto
cão” um companheiro de luta para enfrentar os seus piores medos e receios dando
um novo valor à vida. O “suposto cão” é na verdade um homem australiano vestido
com um fato de fantasia fatela de carnaval de “cão”! Mas só o protagonista é
que o vê assim. O resto das pessoas, incluindo a boazona da vizinha, que até é
a sua verdadeira dona, o vêem realmente como, um cão! Se já é mau ver aqueles
filmes em que os animais mexem a boca e saem vozes de humanos, imaginem um
humano vestido de cão a fazer-se passar realmente por um… Pior de tudo, os
argumentistas, que valha a verdade nem me dei ao trabalho de ver se era um ou
vários, devem ter achado que seria pseudo-fora-intelectual-moca-extravagante-radical
que o “suposto cão” se andasse sempre a drogar, fosse com marijuana enrolada ou
em cachimbos de água e com uma linguagem de
lenhador-taberneiro-pervertido-maleducado com alguma tentativa de ser engraçado
mas fazendo pena a quem está a assistir, tal é o cliché mal feito dos “foritas”
que fumam ganzas e são super xico-espertos como se não houvesse amanhã. Devem-se
ter inspirado num certo coelho de há uns anos, com o mesmo tipo de
indumentária, que perseguia o esquizofrénico Jake Gyllenhaal com visões
terroríficas e catastróficas do fim do mundo… Ah pois ,era o Donnie Darko, um
filme que foi considerado de culto e que quem não gosta geralmente é apontado
como ignorante ou com fraca percepção da profundidade intectual do filme!
Enfim, evitem a série não vos vá matar alguns neurónios…a mim comeu-me pelo
menos 4, que não vão voltar a nascer! Nunca o botão de “delete“ na box me soube
tão bem…e daí…
CNL
CNL
looooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooool!
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