Por muito que seja fã do Skeet Ulrich devido à série Jericho, e apesar da minha curiosidade por esta
série ter sido centrada nele, o facto é que não chegou para que me prendesse a
atenção. Cheguei com muito esforço ao episódio 5 mas foi penoso. O conceito
parecia ser interessante, uma investigação dos chamados “milagres” por parte da
Igreja católica sempre com uma explicação lógica ao mesmo tempo que fenómenos
espirituais inexplicáveis ocupariam a parte mística da série. Não foi conseguido,
chegou muitas vezes até a ser aborrecido de ver. O Skeet Ulrich não convenceu
com uma interpretação algo”detached” e muito menos conveceram os outros dois
actores que lhe seguem, Angus Mcfayden (de quem a bem da verdade, nunca gostei)
e de Marisa Ramirez, muito fraquinha (apenas credível na série Spartacus, como
Mellita). Faz lembrar um pouco o Skeet no papel da Scully e o Angus como Fox
Mulder (X Files-Ficheiros secretos). Mas a série era outra e era boa, o que não
é o caso de Miracles.
A história gira à volta de Paul Callan (Skeet) um
investigador de “milagres” descrente, ao serviço da Igreja Católica, que perdeu
a Fé e que encontra sempre a explicação racional sobre os chamados fenómenos
religiosos. Após um tempo de afastamento do trabalho a conselho do seu mentor,
Paul inicia uma nova investigação que o levará a um acidente automóvel grave em
que será salvo por um milagre. A sua Fé regressa e este tenta encontrar
novamente o seu caminho dentro da Igreja mas, após ver que não há espaço para as
suas teorias, é convidado por um estranho, Alva Keel (Angus) para fazer parte
da sua organização “Sodalitas Quaerito”(quem é que se lembra de dar este nome a
uma organização?) para investigar este tipo de fenómenos. Como fio condutor dos
episódios surge uma frase, trazida por vários dos “intervenientes pontuais
paranormais” mas escrita de maneiras diferentes. Esta frase cria no
protagonista uma verdadeira dicotomia pela procura da verdade religiosa. Será esta frase: “God is Now here”
ou “God is Nowhere”? Algo boring, os episódios passam e a série não
arranca de maneira nenhuma, estamos sempre a penar à espera para ver se é desta
que Skeet Ulrich volta à ribalta mas…não chega lá!
Poderia ter sido uma boa série mas não passou da intenção.
CNL
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