Michael Britten é um detective que sofre um violento acidente de viação na sequência do qual o seu filho adolescente, Rex, falece. Britten assiste ao funeral de Rex na companhia da mulher Hannah, sendo obrigado profissionalmente, como condição para continuar a exercer funções, a frequentar consultas de psicologia. No final do trágico dia, Britten adormece, acordando no dia seguinte numa realidade paralela, na qual em vez do seu filho, foi a sua mulher quem pereceu no acidente de viação. Também nesta realidade Britten tem de assistir a um funeral, desta vez o da sua mulher, sendo obrigado a lidar com a perda através da ajuda de uma psicóloga patrocinada pelo departamento policial. Cada vez que adormece, Britten acorda alternadamente numa das duas realidades. Ambos os psicólogos que consultam Britten procuram produzir explicações científicas para o fenómeno experimentado por Britten declarando ser a respectiva realidade a verdadeira.
Britten, quase feliz por lhe ser possível continuar a viver com o filho e com a mulher, ainda que em realidades separadas, obriga-se a usar um elástico no pulso, da cor vermelha ou verde, consoante a realidade que se encontre a viver em cada momento, respectivamente ao lado de Rex ou de Hannah. Ao espectador é igualmente facultada a possibilidade de distinguir a realidade em que o detective se encontra através da utilização de um filtro azul/verde ou alaranjado para cada uma das realidades.
No âmbito profissional, Britten experiencia realidades diversas, designadamente quanto aos parceiros de investigação e quanto aos casos sob investigação, contudo, a existência de elementos que se mantém comuns a ambas as realidades, bem ainda a curiosa oposição da situação dos sujeitos e vítimas nas diferentes realidades, levam Britten a desenvolver uma inexplicável habilidade para a resolução dos casos sob investigação em ambas as realidades.
Uma série interessante, que desperta a atenção do espectador, sem estreia marcada ainda para Portugal..
CSL
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