segunda-feira, 9 de abril de 2012

True Blood: brilhante série regressa em Junho nos EUA com a 5ª temporada. A não perder!



Andei a resistir a esta série durante uns anos. Fui apanhando cenas soltas em zappings televisivos e a imagem da Anna Paquin, de quem nunca fui fã, ensombrava-me de tal maneira que me fazia mudar logo de canal, tinha até um certo nível do chamado “asco” só de pensar nesta série.
O que nos faz então gostar ou não de alguma série? Por vezes não é a qualidade do argumento ou dos actores ou mesmo da história. Às vezes é pura e simplesmente porque não estamos para aí virados. Ou estamos numa altura da nossa vida em que procuramos determinados gostos. Mas porque os gostos podem mudar e a nossa predisposição para as coisas também, assim mudou a minha percepção desta série.
 No outro dia decidi então começar a ver a série do início, uma das coisas importantes também a ter em atenção pois ,o facto de não apanharmos uma série do início, pode condicionar toda a nossa experiência sobre ela. Escusado será dizer, para quem já é fã da série desde que ela começou que… colei no écran! Que é o mesmo que dizer, fiquei automaticamente viciada vendo vários episódios logo” de rajada” tal é boa e convincente a acção.
Para quem não gostava da Anna Paquin, eu oficialmente tornei-me sua fã. A sua performance como Sookie Stackhouse é brilhante, a sua pronúncia sulista, a sua personalidade, a sua postura e a sua ingenuidade nonsense fazem-nos gostar cada vez mais dela à medida que os episódios vão avançando. No brilhantismo das actuações também não lhe fica atrás também a sua melhor amiga de infância, Tara Thornton, interpretado por Rutina Wesley, uma personagem de raça negra com sérios problemas raciais com os brancos, recalcada por uma mãe alcoólica e abusiva, cheia de agressividade e cinismo com um toque de humor negro. Ainda no rol dos momentos cómicos, pois toda a série tem o humor negro bem presente, está Jason Stackhouse, irmão de Sookie, um tarado sexual, burro que nem uma porta, algo “naif” com a mania que é a última coca-cola no deserto, que nos consegue arrancar verdadeiros momentos hilariantes ao estilo de “Eram todos bons rapazes”. Ainda entre as personagens marcantes temos a personagem Lafayette Reynolds, interpretado por Nelson Ellis, um cozinheiro no bar/restaurante local mais frequentado de “Bon Temps”, gay, traficante, calceteiro, prostituto e primo de Tara, uma personagem surreal a parecer saída de um filme do Tarentino. Ainda estou na 1ª temporada, por isso para muitos dos fans nada disto é novo mas há uma vantagem em só agora estar a ver o True Blood… posso ver todas as temporadas de seguida sem ter de esperar pelas novas. E por falar em nova, True Blood vai para a sua 5ª temporada! A partir de Junho deste ano a HBO, canal que transmite a série, inicia uma nova temporada. Até lá consigo ver todas as temporadas que me faltam ainda e sigo para a 5ª com a memória fresquinha! Ressalvo ainda o brilhante genérico da série e a música escolhida (Bad Things de Jace Everett)! A realização, que eu também não sabia é de Allan Ball, o mesmo de “ Sete Palmos de Terra”. True Blood é uma série excelente que faz corar de vergonha os últimos filmezinhos de vampiros que têm saído no cinema! A série é baseada na obra literária de Charlaine Harris, os livros de “Sookie Stackhouse”! Brilhante!

CNL

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