sábado, 31 de março de 2012

É já amanhã! Temporada 2 da Guerra dos Tronos começa nos EUA!


Chegou finalmente a tão esperada temporada 2 da Guerra dos Tronos. Amanhã estreia nos EUA na cadeia de televisão HBO, que vai dedicar toda a programação do dia a esta fantástica série. Em Portugal resta saber, como sempre, para quando está prevista a sua exibição e em que canal, talvez no Scy-Fy.

CNL

Hawthorne: Nada de novo…



Recentemente comecei a seguir a série Hawthorne, a minha curiosidade de a ver foi devido à presença da Jada Pinkett Smith, mulher do Will Smith, não só como actriz mas também como produtora executiva.  Vou no 4º episódio e até agora todos os argumentistas foram diferentes. O primeiro episódio que ressalvo dos outros todos, foi escrito pelo Glen Mazarra, o mesmo argumentista do Walking Dead, e que me merece sempre o melhor dos elogios. Foi um bom presságio para um selo de qualidade garantida, no entanto os argumentistas mudam consoante o episódio, portanto nunca se sabe o que vai acontecer em termos de argumento. Não sei bem o que dizer sobre esta série. As interpretações são boas, a realização é boa mas a história não traz nada de novo. Andamos à volta da vida de uma enfermeira chefe, Christina Hawthorne (Jada Pinkett Smith), viúva e mãe de uma adolescente, que se vê obrigada a retomar o seu trabalho num hospital público com historial de mau atendimento. Hawthorne apresenta-se quase sempre como a advogada dos pacientes que entram nas urgências perante uma comissão administrativa do hospital complicada e da sua maior dor de cabeça, a outra enfermeira chefe com quem tem de partilhar a direcção da enfermagem. Por outro lado, na sua vida pessoal, as coisas também não são fáceis, com a dificuldade que Christina tem em entregar-se à sua nova paixão, o chefe de cirurgia do hospital James River, devido à perda do marido 2 anos antes. A série tem uma fórmula já um pouco gasta e não vem acrescentar nada perante séries que envolvem hospitais como ER, Anatomia de Grey, scrubs, etc. Não menciono o House pois, para mim, esta série apesar de ser passada num hospital, joga noutra liga! A série nem aquece nem arrefece. Não nos faz querer esperar por mais, não cria qualquer tipo de emoção e as personagens já foram vistas noutras séries, ou seja, não se destacam por nada em especial. No entanto, não se pode dizer que é uma má série pois está bem realizada, tem boas performances e o argumento não é mau de todo. O problema é mesmo ser mais do mesmo! Boring….Ainda assim este tipo de séries parece sempre cativar o público, pelo menos nos EUA foi até à 3ª temporada, apenas encerrada recentemente devido aos rumores da vida pessoal da protagonista com Marc Anthony, o que originou má imprensa para a actriz e consequentemente para série que produz e protagoniza.

CNL

sexta-feira, 30 de março de 2012

Nova série: Alcatraz

Estreou no início deste ano nos EUA uma nova série que promete ter todos os ingredientes para ser uma boa série, tendo o seu episódio de estreia atingido um "módico número" de 10 milhões de espectadores!. Chama-se Alcatraz e vem do produtor J.J. Abrams! Este criador, realizador e produtor de séries como Alias(a Vingadora), Lost, Fringe, ou mais recentemente de filmes como Star Trek e Super 8 apresenta mais uma série de ficção com universos paralelos e muita acção. Para quem ainda não ouviu falar, fica aqui o trailer para despertar as curiosidades!
CNL

A Dama de Ferro- um filme morno



A Dama de Ferro
Incontornável a interpretação brilhante de Meryl Streep. Concordando com a crítica generalizada, a atriz fez mais do que interpretar o papel de MT, tendo-se tornado na própria, com todos os  trejeitos e modos peculiares da original.
Quanto à realização fiquei desapontada.
A cena inicial prometia com uma MT envelhecida, irreconhecível sem o cabelo de outrora, cristalizado em armadura de laca, antes coberto por um lenço, numa loja de conveniência a comprar um “pint” de leite. Esta MT surpreende o espectador, despojada de toda a grandeza e poder do passado, irreconhecível pelos seus concidadãos, invisível, quase destratada.
Contudo a primeira hora do filme é passada pelo espectador na expectativa de que o filme finalmente arranque e venha a concentrar-se num dos frequentes flash-backs que o caracterizam, mostrando em pormenor a grandeza da MT do passado. Em vez disso insiste nas alucinações algo nonsense que parecem assombrar a protagonista no presente dando conta de um processo de degeneração física e mental que afecta a personagem no presente e de que o espectador rapidamente se apercebe sem ter que levar mais e mais do mesmo.
Esperava um pouco mais de coragem, da realizadora Phyllida Lloyd, uma versão mais pessoal  da personagem, a escolha de um dos lados da controversa personagem ainda que sujeita a críticas. É minha opinião que devia ter arriscado mais em vez de se limitar a passar imagens dos dois eventos icónicos do mandato de 11 anos de MT, a saber o conflito pelas ilhas Falkland que opôs Inglaterra e Argentina e o conflito interno que dividiu a Inglaterra com os sindicatos a fazer parar o País. Faz ainda breve referência à entrada na UE que quase passa despercebida.
Muito havia para explorar, e muito ficou por contar. Quem foi realmente (ainda que num mero filme) aquela mulher que singrou num mundo de homens, naquela época e naquele país, chegando a primeiro ministro? Que batalhas internas travou, a que esquemas se teve de sujeitar para atingir aquela posição? Terá esta mulher alguma vez tido algum insight do que é governar um país ou ter-se-há limitado a aplicar princípios de contabilidade doméstica ao governo do país, exprimindo posições de força por mero princípio, sem quaisquer preocupações com as consequências?
No fim o espectador apercebe-se que MT foi obrigada a retirar-se, “atraiçoada” pelos seus, ficando o sentimento de que aquela  falhou em compreender os meandros da política apesar de ter estado no poder  mais de uma década.
Não consegui ligar-me à personagem, nem amei, nem odiei.
Filme a ver apenas pela interpretação brilhante de Meryl Streep.

CSL

quinta-feira, 29 de março de 2012

MISSING: uma perda de tempo...



Missing conta a história de uma mãe, anterior agente secreta da CIA, supostamente a melhor do ramo à data, cujo marido também agente, foi assassinado 10 anos antes numa explosão de bomba colocada no automóvel deste.
Após o assassinato do marido a agente retira-se para uma vida de american housewife para criar o filho longe das tropelias da vida de agente, contudo…
Quando o filho atinge a maioridade e decide partir para Roma, para estudar arquitectura, é raptado. A ex-agente viaja até à Europa disposta a encontrar o filho. É aqui que começa a história da série e também o aborrecimento do espectador.
O que não convence: a protagonista que, não obstante o afastamento das lides de agente secreta há cerca de 10 anos, é uma máquina a lutar e a desviar-se de balas. Tem contactos em todo o mundo que a ajudam com alojamento, ferimentos de balas, arrombamentos, etc. Tem ainda uma pouco convincente ligação amorosa, pelos vistos ainda por resolver, deixada em stand by. O  pior de tudo, são as escolhas da personagem que fazem o espectador duvidar da formação da  mulher enquanto agente secreta, mesmo com a desculpa do instinto maternal a toldar-lhe o  juízo.
Custa ver a Ashley Judd, convincente heroína de acção numa época em que ainda não existiam Laras Crofts e que trouxe mais às heroínas cinematográficas do que os tradicionais gritos à pendura no braço do protagonista masculino, num papel tão fraquinho…
Não tive pachorra para chegar ao fim do 2º  episódio… 

CSL

The Hunger Games: o Filme


Ontem fui ver este filme. Não li os livros da Triologia da Suzanne Collins e, talvez por isso, tenha saído da sala de cinema com a sensação que “there is more to it”, do que aquilo que se viu. O filme tentou condensar possivelmente uma história que de certeza tem muitos mais a acrescentar do que pouco mais de 2 horas numa sala de cinema. Os pormenores deixados de fora, e talvez uma narrativa menos rápida, teriam enriquecido mais a história. Por vezes os pormenores fazem a diferença mas também é entendível que condensar um livro num filme vai levar sempre a perdas importantes, contrariamente ao que a narrativa literária proporciona. Pontos fortes da história que passaram para o espectador: uma sociedade pós apocalíptica passada na Antiga América do Norte conhecida agora como Panem, em que os valores foram totalmente deturpados e perdidos, um jogo sanguinário que faz as delícias do povo tal qual antiga arena romana, um programa de televisão em formato reality show, ao estilo Big Brother, líder de audiências onde a sobrevivência de uma criança é o instinto mais básico e mais aplaudido, uma comunidade mineira orgulhosa com uma história de revolta e, no centro da acção, uma rapariga comum com gosto pela caça e dividida entre dois rapazes, um amor de juventude e um amor que cresce por necessidade de sobrevivência.
Pontos fracos da narrativa que a meu ver se perderam devido ao pouco tempo que um filme exige face a um livro: a rápida e parca explicação sobre a história da formação daquela sociedade, a fraca explicação dos distritos que compõe a mesma, a origem e justificação pouco convincente para a existência dos “Jogos da fome”, a quase nula explicação da história de vida da protagonista e da sua relação com o primeiro amor e a rapidez de acção dedicada ao “jogo” em si, que na realidade dura 2 semanas.
Condensar toda esta informação num filme seria bastante difícil, talvez por isso a história do The Hunger Games fosse melhor retratado em série do que em filme. Quem sabe se no futuro isso não acontecerá, não seria a primeira vez.
Outra coisa que não deixa de ser interessante neste filme é o guarda-roupa e a forma como os habitantes do Capitol, a capital, se apresentam, quase como figuras retiradas de um quadro do renascimento com trejeitos que remetem para a banda desenhada.
Ponto alto para mim: o poder do “close up” televisivo após uma cena dramática de um funeral improvisado e de um sinal entendido por uma comunidade oprimida com o orgulho escondido.
O final do jogo para a protagonista, a remeter para o clássico Romeu e Julieta, é um pouco previsível mas fica no ar a necessidade de uma conclusão, deixando assim o caminho livre para um segundo filme.
Vale a pena ver do ponto de vista de entretenimento pois contém todos os ingredientes para um bom filme: um vilão, uma multidão em fúria, uma heroína, um amor complicado e muita acção e sangue.

CNL

quarta-feira, 28 de março de 2012

Wilfred: Uma série de fugir…



Se há filmes que me irritam são aqueles em que os animaizinhos falam! Não há paciência. Os típicos filmezinhos de Domingo da televisão portuguesa que geralmente passam à tarde pela altura do Natal, da Páscoa, das férias, whatever, em qualquer ocasião em que o responsável pela programação tem uma diarreia mental! Por isso a série que hoje falo remeteu-me para o pior dos meus pesadelos. Chama-se Wilfred e eu juro que tentei ultrapassar o meu preconceito ao tentar ver 4 episódios, para não ser considerada“intransigente”. Não aguentei mais. É mau de mais para ser verdade. E o pior é que fui “enganada” pela presença do Frodo do “Senhor dos anéis”, eu que até pensei que o rapaz fazia coisas de qualidade. Desta vez o Elijah wood não é um Hobbit mas sim um advogado falhado e neurótico que tenta o suicídio infrutiferamente, com uma irmã com sérios problemas de… ela lá deve saber…. e que encontra num “suposto cão” um companheiro de luta para enfrentar os seus piores medos e receios dando um novo valor à vida. O “suposto cão” é na verdade um homem australiano vestido com um fato de fantasia fatela de carnaval de “cão”! Mas só o protagonista é que o vê assim. O resto das pessoas, incluindo a boazona da vizinha, que até é a sua verdadeira dona, o vêem realmente como, um cão! Se já é mau ver aqueles filmes em que os animais mexem a boca e saem vozes de humanos, imaginem um humano vestido de cão a fazer-se passar realmente por um… Pior de tudo, os argumentistas, que valha a verdade nem me dei ao trabalho de ver se era um ou vários, devem ter achado que seria pseudo-fora-intelectual-moca-extravagante-radical que o “suposto cão” se andasse sempre a drogar, fosse com marijuana enrolada ou em cachimbos de água e com uma linguagem de lenhador-taberneiro-pervertido-maleducado com alguma tentativa de ser engraçado mas fazendo pena a quem está a assistir, tal é o cliché mal feito dos “foritas” que fumam ganzas e são super xico-espertos como se não houvesse amanhã. Devem-se ter inspirado num certo coelho de há uns anos, com o mesmo tipo de indumentária, que perseguia o esquizofrénico Jake Gyllenhaal com visões terroríficas e catastróficas do fim do mundo… Ah pois ,era o Donnie Darko, um filme que foi considerado de culto e que quem não gosta geralmente é apontado como ignorante ou com fraca percepção da profundidade intectual do filme! Enfim, evitem a série não vos vá matar alguns neurónios…a mim comeu-me pelo menos 4, que não vão voltar a nascer! Nunca o botão de “delete“ na box me soube tão bem…e daí…

CNL

segunda-feira, 26 de março de 2012

Frost/Nixon: um filme a não perder!



Ontem decidi ver um filme do qual nunca ouvira falar! O que não deixa de ser estranho o facto de ter-me passado ao lado, uma vez que o realizador é Ron Howard, de quem eu sou fã! Para quem não estiver recordado foi ele o responsável por  filmes como “Cocoon”, “Splash –a Sereia”,“Horizonte Longínquo”, “Apollo 13”, “ED TV”, “Uma mente brilhante”, entre muitos outros oriundos de uma filmografia invejável. Mas o filme sobre o qual me debruço é o magnífico “Frost/Nixon”, uma história verídica, desconhecida para mim, que envolve David Frost, um apresentador de televisão britânico que, após o caso Watergate, decide ser o primeiro entrevistador a Richard Nixon, logo após este ter abandonado a Presidência em favor do General Ford. Para mim o filme é de um interesse fora de série pois toca em pontos da área do jornalismo televisivo ainda bastante actuais se o analisarmos à luz dos dias de hoje. Por um lado está David Frost , o apresentador que enfrenta variadíssimos problemas como a luta pela sua credibilização como entrevistador que nunca fez informação, a aprovação das estações americanas em transmitir a polémica entrevista numa altura em que a América está fragilizada pelo escândalo que envolveu a presidência e, consequente, com o perdão de Ford a Nixon, a luta interna com a equipa de investigação que prepara esta histórica entrevista de 12 dias e a procura desenfreada de Frost por patrocinadores que sustentem a envergadura televisiva de quase 2 milhões que se propôs a realizar. Do outro lado temos um Presidente controverso que procura um regresso ao poder, com uma excelente capacidade de persuasão discursiva que se apresenta como um estadista simpático e inteligente e que aceita o desafio de Frost pela quantia que lhe é paga. Entre estes dois personagens que buscam ambos novamente o protagonismo nas luzes da ribalta de uma América de sonho, trava-se uma luta perante as câmaras de televisão entre um apresentador que começa por ser totalmente abafado por Nixon, um perito em duelos políticos que faz de Frost um joguete. A acção culmina com um twist no último dia de entrevistas após uma indiscrição telefónica do Presidente a Frost, devido a uma fraqueza que este tinha pela bebida. Um filme que mostra os meandros da televisão e dos interesses económicos, conjugados com os interesses pelo poder político e a força da opinião pública. Neste filme assistimos ao poder que o chamado “plano apertado” em televisão já possuía em 1974 e que marcará para sempre a imagem de Nixon nos anais da História.
De ressalvar as interpretações brilhantes dos actores Frank Langella como Richard Nixon, Kevin Bacon como Jack Brennan e Michael Sheen como David Frost. O elenco conta ainda com nomes bastante conhecidos do grande público e o filme recebeu inúmeras nomeações nas categorias de melhor Filme, melhor actor ou até melhor realizador, entre outros, em prémios como os Globos de Ouro, o American´s Guild Awards ou mesmo os Óscares.
Para quem gosta do mundo da televisão é um filme a não perder!

CNL