sábado, 24 de março de 2012

Gossip Girl: Primeiro estranha-se depois entranha-se…



Agora sigo a série Gossip Girl. Há uns anos quando comecei a ver a série quando estreou em Portugal não passei do primeiro episódio, desisti logo pois achei tudo muito forçado e uma historinha fraca à volta de duas rapariguinhas de colégio rico, supostamente melhores amigas com pseudo manias de que eram ricas, giras e populares a lutarem pelo mesmo namorado. Há alguns meses atrás apanhei novamente um episódio mas desta vez da série 3 e decidi ficar a ver. Inicialmente pensei tratar-se de mais uma versão do filme “Estranhas Ligações” com a Sarah Michelle Gellar, (a penosa “Buffy”), o Ryan Phillippe e a Reese Witherspoon. Não se afastou muito da realidade na medida em que a série retrata a elite dos meninos ricos de Nova Iorque que vivem na zona mais cara de Manhattan , mais conhecida como “Upper East Side”. Conseguimos encontrar algumas semelhanças entre o filme, que já de si é uma cópia moderna do “Ligações Perigosas” com a Michelle Pfeiffer, Glenn Close e John Malkovich, e a série, talvez em alguns traços de personalidades de alguns personagens ou das estranhas ligações que os unem. Por outro lado, enquanto que no filme tudo gira à volta de uma virgem no caso de Witherspoon ou de uma mulher casada, no caso de Pfeiffer, na série a rapariga principal é uma…chamemos-lhe “galdéria boazinha”. 

Basicamente uma menina rica que é popular e cobiçada por todos, com problemas de afectividade, que não faz mal a uma mosca mas que acaba por dormir com todos. Tudo se passa em volta de Serena Van der Woodeson, interpretado por Blake Lively e que supostamente é a mulher mais bonita e fabulástica da alta roda e, obviamente, com quem todos querem estar…pois…má escolha de actriz então… a Blake Lively não está com essa bola toda…mas adiante. 

Comecei a ver na 3ª temporada e pareceu-me que a série melhorou substancialmente, facto que me levou a continuar a ver e neste momento a seguir a 4ª temporada já. Como não me quero desiludir mais vale não ver as temporadas anteriores. Há coisas assim… nos filmes é uma coisa que muitas vezes acontece, nem sempre o primeiro é o melhor. Senão vejamos, por exemplo nos filmes do Aliens, a sequela Alien-o Reencontro final é bem melhor que o Alien-o 8º passageiro (os seguintes nem vale a pena falar…)! Ou então na triologia da Guerra das Estrelas (a antiguinha claro está, a recente é outra que também nem vale a pena falar…), tanto o Império Contra Ataca como o Regresso de Jedi são bem melhores que o 1º Guerra das Estrelas ou mesmo no Senhor dos Aneis. Toda a gente está de acordo que “As duas Torres” e “O regresso do Rei” dão dez a zero à Irmandade do anel, certo? Claro que nem sempre é assim mas…muitas vezes é! 

Mas adiante falando de Gossip Girl, temos a vida escandalosa da elite de Manhatan que nada mais nada menos são as intrigas, relacionamentos e escândalos de um grupo de jovens, que agora frequentam a universidade(deve ser por causa disso que eu comecei a gostar , saíram do ambiente de liceu…), que não são tão santinhos como muitas vezes tentam parecer e as suas prioridades na vida, geralmente, ser a Serena Van der Woodsen ou no caso masculino namorar a dita menina. Os homens são quase todos bons rapazes e as raparigas, à excepção desta loira são quase todas umas invejosas intriguistas. Dito assim não desperta grande curiosidade mas há aqui uma personagem que merece a minha melhor atenção e a qual foi a que verdadeiramente me pôs a ver esta série. 

Chama-se Blair Waldorf (interpretada por Leighton Meester), que a meu ver é bem mais interessante que a loira bombástica, a todos os níveis. A Blair, muitas vezes referida como “Queen B” é “A” personagem. Forte, pérfida, rainha dos esquemas com o seu séquito de subditas, cínica, desconcertante e totalmente pedante, o que deixa qualquer um desarmado e sem resposta, esta menina é quase uma lenda para os seus seguidores. A sua atitude é tão genuína pela busca de se tornar uma mulher poderosa que oferece momentos hilariantes tal é a boa performance da actriz.
Entre esquemas, relações, mentiras e escândalos existe uma personagem que toda a gente conhece mas que nunca deu o ar de sua graça, é a personagem que dá nome à série, Gossip Girl, a rapariga que lança as notícias no seu blog,e que lança a confusão em emails ou sms. A Gossip Girl escreve a coluna mais escandalosa de todas estas personagens chegando muitas vezes a ser temida ou em outras ocasiões, até mesmo uma aliada, mantendo-se no anonimato e nunca deixando ser revelada a sua identidade. Quanto aos homens da série, são todos tão bonzinhos que até chateia! Só há um “bad boy” e é em versão Donald Trump, mas que ao longo dos episódios começa a cansar, tal é a interpretação um pouco fraquinha e monótona do actor.

Para quem, como eu, não gostou da série no início aconselho a começarem a ver a partir da série 3, consegue-se apanhar bem a história, senão pode ser que seja só de mim e as outras séries valham a pena…hummm doubt it… É bom entretenimento quando queremos ver como é a vida da elite de Manhattan… no seu pior! Curiosidade que eu não sabia, é que esta série é baseada numa série de livros intitulada também “Gossip Girl” e escrita por Cecily Von Ziegesar. Nos EUA teve 5 temporadas. 

CNL

sexta-feira, 23 de março de 2012

“Trespass”: é para trespassar mesmo!!!!


O filme “Trespass” cujo título em português  é “Transgressão”, tendo como actores Nicole Kidman e Nicholas Cage deixa muito a desejar.  Algo que já não se estranha nos filmes de Cage mas que surpreende no caso de Kidman.
Uma história já demasiado batida, copiada de uma receita requentada e sem nada de novo. Em suma, uma família aparentemente abastada, constituída por Cage e Kidman nos papéis de marido e mulher, pais de uma rapariga adolescente que  é subitamente feita refém de um grupo de 4 pessoas onde não faltam as drogas a doença mental e a violência gratuita.
O espectador passa cerca de uma hora do filme a ouvir gritos, coisas a partir  e tentativas de negociação pouco convincentes entre o pai de família (Cage) que se recusa a abrir o cofre por ser este a única garantia que assegura a vida da sua família, e os raptores, capitulando inevitavelmente ante a ameaça de ofensa à  integridade física da sua família. Para aumentar a posição de fragilidade do pai de família, eis que a filha adolescente chega a casa para cair em cheio nas garras do grupo agressor. Mais gritos, coisas a partir e as primeiras mortes.
Pelo meio umas tentativas de tornar a história menos simplista como o facto de não existir dinheiro no cofre e a existência de uma aparente relação extraconjugal entre a protagonista,  Kidman, e um dos agressores.
Mais gritos e a tradicional cena final com tiros, acidente aparatoso de viação, agrafadores de pregos e construções a arder.
Boring…..

CSL




CARNIVALE: A não perder!




Carnivale

A série já é de 2003 mas só agora a comecei a seguir. Ainda vou nos primeiros episódios mas os personagens já me prenderam a atenção. O enredo é passado durante a grande Depressão dos EUA, em 1934, e de um jovem, Ben Hawkins, com um estranho Dom que, após a morte da mãe, se junta a um grupo muito estranho de personagens que viaja com uma Feira Popular ambulante. Esta feira parece saída de um filme do Tim Burton, assim como os personagens que nela actuam: um homem que engole espadas, a mulher de barba, as gémeas unidas pela anca, o cego sensorial, uma mulher acamada, duas prostitutas, uma cartomante ou até o clássico anão. São muitas e variadas as personagens, todas elas com particularidades e segredos que se vão desvendando lentamente. Ao mesmo tempo seguimos a história de um pregador da igreja metodista que vive num outro ponto do país, mas que tem algo em comum com o protagonista, Ben Hawkins, partilhando dos seus sonhos e visões. Tudo envolto em grande mistério enquanto as personagens se cruzam e vamos conseguindo unir os pontos numa tentativa de fazer sentido de tudo aquilo.”The plot thikens” e a curiosidade deixa-nos presos ao ecran numa dicotomia entre o bem e o mal, ou bom e o mau, deixando-nos na dúvida. A fotografia é espectacular, quase que parece um “film noire” a cores, passado num deserto em conjunto com um guarda-roupa fenomenal. Muito bom mesmo. A série foi exibida pela HBO que nos tem habituado a muita qualidade em termos de séries e na altura da sua estreia em 2003 e bateu o recorde de audiências do canal até à data. Uma série que vou continuar a seguir atentamente e que espero que não desiluda! Até ver tem todos os ingredientes para ser uma boa série. Fica a sugestão! 

CNL 


quinta-feira, 22 de março de 2012

Alphas: um flop?



ALPHAS
Ao fim de ver o 3º episódio desta série estou a ficar sem paciência. Confesso que me esforcei para a tentar ver mas acho que vou desistir. Mas que ela prometia…prometia! Pena que se ficou só pelas promessas. Uma série de ficção científica que parecia assemelhar-se ao Heroes em alguns pontos. Um grupo de pessoas com capacidades extraordinárias chamadas Alphas que lutam por resolver crimes geralmente cometidos por outros Alphas não tão “bonzinhos” quanto eles. Um grupo de pessoas diverso que rapidamente se torna enfadonho. Quando conhecemos o personagem principal achamos que a coisa vai começar a acelerar mas…nada. A existência de um professor que controla o grupo fazia lembrar o papel do professor Xavier  dos X-Men mas quando o actor David Strathairn, no papel de Dr. Lee Rosen, se prepara para representar… eis que sai um flop monumental. Tão mortinho e pouco credível que até chateia. Os poderes que o grupo tem apenas suscita curiosidade no primeiro episódio, depois cai na monotonia. É como ver uma má versão dos X-Men. Estamos à espera a qualquer momento que a série avance e ganhe ritmo para nos presentear com uma boa ficção de poderes sobrenaturais cheia de acção e adrenalina e é frustrante o rumo que as coisas tomam. Vou dar uma última oportunidade e ver mais um episódio, uma vez que esta série até já tem uma segunda temporada, para ver se as coisas realmente melhoram mas se continuar tão doloroso  de ver como o 3º episódio, fica riscado definitivamente da minha lista.
CNL

Millennium: O Filme


Millennium: o Filme

Não obstante o estranho nome do filme, as paisagens de neve, os jornais em sueco, a arquitectura e os interiores típicos no norte da Europa onde  o antigo se mistura com o estilo clean e minimalista moderno, o sentimento, desde o início do filme, é o de conforto e familiaridade, algo só possível graças ao remake do filme na versão americana.
A história em si tem todos os ingredientes para captar a atenção do espectador:  um mistério por desvendar, um velho rico disposto a pagar o que for preciso para obter respostas, dois investigadores insólitos e várias gerações  de uma família numerosa, disfuncional , fragmentada e  com muitos segredos a esconder.
Vamos avançando na história ao mesmo ritmo dos investigadores, descobrindo pistas, tentando adivinhar o que vem a seguir, juntando os pedacinhos da trama e tentando elaborar teorias com sentido.
O Daniel Craig foi uma excelente escolha para o papel. De referir ainda a refrescante antiheroína,  a rapariga da tatuagem do dragão que dá nome ao livro e ao filme, não especialmente atraente, antes pelo contrário, socialmente inadaptada , com características de génio no que toca à investigação, um misto de fragilidade e força que tem o seu auge no payback  que dá ao violador da história.
Quando o filme acaba, apetece ver mais!

CSL


O Sexo e a Cidade: friend or foe?




Eu até gosto de ver o Sexo e a Cidade. Quando a série começou há uns anos atrás em Portugal, porque nos EUA começou muito antes, em 1998, não me disse muito, confesso. Hoje em dia e passados quase sete ou oito anos desde de que conheci a série já gosto de a ver. Não pela personagem principal, que não me diz muito, valha a verdade, mas antes por duas personagens em particular e pela relação que todas estabelecem entre si. É o eterno dilema entre homens e mulheres, relações, sentimentos, blá, blá, blá, e em alguma altura da série, alguém vê a sua própria história a ser retratada na vida de qualquer uma das personagens. Mas também não é por isso que a vejo. Gosto do cenário de cidade de Nova Iorque, uma cidade cosmopolita e a vida dos seus habitantes é bem retratada aqui, seja em bares, restaurantes, festas em casa, o estilo de vida corriqueiro ou simplesmente a paixão que os nova iorquinos têm por lá viverem. Impagável para mim, nesta série, são as personagens Miranda Hobbes e Samantha Jones. 

A Miranda sendo uma advogada cínica, independente, que não acredita em quase nada e que acaba sempre por lhe acontecer as situações mais inusitadas possíveis alinha na perfeição com a Samantha, uma versão feminina da líbido masculina. Como dizer isto? Uma mulher independente sem medo da sua sexualidade cujo objectivo é divertir-se e poder fazer sexo com quantos homens ou mulheres quiser sem ter que dar justificações a ninguém. É uma personagem que diz o que pensa seja na frente a um travesti ou a uma freira, em qualquer lugar, sem se importar com o julgamento que fazem de si. 

Estas duas personagens contrastam com a aborrecida Charlotte York e com a melodramática Carrie Bradshaw, a figura principal. No entanto é nesta figura que as amigas estão centradas desenvolvendo relações diferentes entre si mas com uma dinâmica muito interessante quando todas se juntam seja para um brunch ou uma saída a uma qualquer inauguração. Para quem nunca ligou muito, como eu até há alguns meses, a esta série, vale a pena dar a oportunidade, se nos concentrarmos nestes pontos fortes e nestas duas personagens sui generis.
Apesar de ser uma série light é até bastante“entertaining” e consegue-nos arrancar umas boas gargalhadas se conseguirmos ultrapassar a obsessão dos sapatos da Carrie ou a coluna um tanto ou quanto medíocre que escreve. De pasmar neste universo feminino, apesar de baseado numa personagem real, Candace Bushnell, as mesmas iniciais de Carrie Bradshaw, é que foi maioritariamente escrito por um espécime do sexo oposto. E não é que o autor percebe mesmo disto? Ver a série não implica ver o filme! Eu atrevi-me a ver o primeiro e só não vomitei na sala do cinema porque parecia mal…é que é tão mau, tão mau que não há palavras para descrevê-lo. O desfile de marcas que se publicitam, os diálogos medíocres e o enredo tão pobre são de fugir aos gritos. Claro que ver a parte 2 ficou completamente fora de questão. Mas quanto à série, até que num daqueles dias em que não nos apetece pensar em nada…

CNL

quarta-feira, 21 de março de 2012

Vem aí a 2º temporada de "Os Borgia"!



A 2ª temporada de ”Os Borgia”
Outra série que vai ter a sua segunda temporada a ver a luz do dia é “Os Borgia”. Um drama histórico muito bem conseguido, não pela sua fidelidade aos factos verdadeiros pois aí confesso que existem enormes erros históricos, mas antes pelo brilhantismo das interpretações dos actores e o enredo. Os Bórgia foram o que se poderia chamar a primeira família de crime organizado, a primeira família da máfia. A trama é passada no séc. XV, mais exactamente em 1492 e é bastante controversa na medida em que sexo, corrupção, crime, luxúria, traição e incesto estão intimamente ligadas à ascensão do Rodrigo Bórgia como Papa Alexandre VI. Esta família espanhola vai reinar o Vaticano e o Mundo pelo poder que tem na Igreja enfrentando os inimigos seja através de laços familiares como o casamento ou por violentas batalhas contra poderosos reis. O ambiente do Vaticano, a recusa mas obrigatoriedade de Cesare Borgia em seguir a vida religiosa, a infantilidade de Juan, ou a beleza e astúcia de Lucrécia prendem-nos ao ecran. No papel principal está Jeremy Irons, um vilão/papa que faz dos seus filhos joguetes na sua escalada pela ambição desmedida do poder. Acima de tudo os Bórgia são tão unidos e tão corruptos todos eles que foram considerados pela história como a verdadeira família do crime organizado.
Uma série a não perder. Quem ainda não viu aproveite para ver agora pois a segunda temporada está aí a chegar! Fica aqui o trailer da 1º temporada!

CNL

Séries apocalípticas!



Séries apocalípticas
Outra das séries de culto, que ao contrário do Walking Dead passou despercebida à maioria dos americanos devido ao horário em que era transmitida, foi Jericho. A história gira também em volta de um grupo de sobreviventes, neste caso os habitantes de uma cidade no Kansas, Jericho, que ficam isolados do resto do mundo depois de uma série de explosões com origem nuclear. A exploração dos personagens e dos seus núcleos foi extremamente bem conseguida criando suspense a cada episódio e cenários possíveis de sobrevivência numa cidade com os seus amores e ódios de estimação. Quem não se lembra de Jake Green (Skeet Ulrich) o bad boy que regressa a casa depois da morte do avô ou Stanley Richmond (Brad Beyer) o melhor amigo de infância com uma quinta falida, Mimi Clark (Alicia Coppola) a mulher do IRS com quem acaba por se envolver ou até mesmo Robert Hawkins (Lennie James) o agente misterioso que transporta com ele a última bomba nuclear que deveria ter explodido em Columbus, Ohio? O dia-a-dia de uma cidade sem saída onde as necessidades básicas como água ou comida escasseiam, onde é preciso lutar com cidades vizinhas para manter o pouco que se tem, e contra mercenários sedentos de sangue e caos. Tudo isto envolto numa trama de conspiração com objectivo de derrubar o governo, patrocinado obviamente por interesses económicos de uma companhia privada. Uma série que ainda hoje, se voltasse a ser transmitida, seria bastante actual. O que nos leva a gostar deste tipo de séries apocalípticas que giram em volta de um grupo de sobreviventes num cenário pouco provável de sobrevivência? Quem se lembra do “piiiiiipiiiiiiiiiiipiiiiiiiiiiiipiiiiiiiiiiiipiiiiiiipiiiiiiiiiiiipiiiiiiiiiiiiiii” quando apareciam as letras Jericho no écran? Uma série de culto a rever.

CNL

Touch -1º Episódio



Uma boa surpresa, foi o que se revelou ser o primeiro episódio de “Touch”! De Tim Kring, o criador de séries como “Crossing Jordan”, “Strange World” ou mais popularmente em Portugal do “Heroes”, este primeiro episódio de Touch veio surpreender e mostrar que num mundo de caos afinal existe ordem, que as coincidências se calhar não o são e que no último momento tudo está escrito e previsto para acontecer. Gostei de não ver mais aquela postura de herói contra tudo e todos Jack Bauer, do Kiefer Sutherland, para quase passar a ser o anti-herói, desgraçado, arruinado e sem suporte mental. Danny Glover tem aqui também um refrescante “come back” à ficção. Tim Kring conseguiu criar uma emoção e nervoso miudinho com que nos prende ao ecran até à última, pela incerteza do enredo com o objectivo de no final nos abrir a caixinha de Pandora que nos deixa boquiabertos. Uma série a seguir definitivamente. Esperemos que o criador não perca a fórmula deste primeiro episódio pois daqui para a frente será sempre mais difícil de surpreender.
A História
Kiefer Sutherland interpreta um pai viúvo, Martin Bohm, cuja mulher morreu no 11 de Setembro deixando-o sozinho com o filho, aparentemente autista, e com uma enorme fortuna. A sua incapacidade de se ligar emocionalmente ao filho Jake, de apenas 11 anos, faz com que uma assistente social, Clea Hopkins, entre em cena e institucionalize o rapaz. A história dá uma reviravolta quando Martin e Clea descobrem que Jake consegue prever o futuro através de números e padrões que o comum mortal não vê. É a partir desta descoberta que pai e filho começam verdadeiramente a comunicar.
O que é que uma assistente de call center que pretende ser cantora, um rapaz árabe que vira rapaz bomba, um telemóvel perdido num terminal de aeroporto, um forno de uma padaria, um autocarro de crianças de Nova Iorque, umas raparigas de Tokio e um bombeiro do 11 de Setembro podem ter em comum? Tudo! E é Jake quem vai unir os pontos! Vale a pena ver!

CNL

Análise WD - Último episódio



Como sempre acaba na melhor parte!!!!
Gostei do Hershel a dizer que não imaginava que Deus tivesse em mente aquele cenário quanto à parte da bíblia que diz que os mortos andarão de novo pela terra… eheheh
Quanto à Lori, que mulherzinha  bi-polar, com a mania que é a dona da verdade… cria as situações, faz-se de vítima, instiga o Rick a matar o Shane, quando Rick chega a um entendimento com o Shane e este se conforma com a situação, lança outra vez a confusão dizendo-lhe que o filho é dele... Que egoísmo e sobretudo que vistas curtas! No fim ainda tem o desplante de hostilizar o Rick por ter agido em legítima defesa. Não há pachorra…  
A Andrea não merecia ter sido deixada para trás, antes a Lori que assim tinha oportunidade de exercitar as competências de housewife de que tanto se gabou à Andrea. Ao menos esta deu luta até ao fim!
Engraçada aquela personagem que salvou a Andrea. Resta saber se a salvou para lhe dar um destino pior… Parecia uma mulher, a silhueta era estreita. Gostei do pormenor dos Walkers domesticados, em segundo plano, de trela, sem braços e de açaime, contudo estavam muito direitinhos em relação aos Walkers normais, não cambaleavam, estavam parados só, como cães de guarda. A amputação e o açaime só não explicam aquela postura. Será que têm alguma função prática ou era só para dar mais dramatismo ao salvador(a) da Andrea?
Vou ter que rever o episódio do CDC, não me lembro do Dr. Jenner ter dito ao Rick que já estavam todos infectados… Se estão infectados serão só portadores? A doença só se manifesta se morrerem? O que vai acontecer ao bébé da Lori, será um pequeno Walker ou nascerá imune?
O Rick agora passou de democrata a ditador. A personagem tem vindo a endurecer sistematicamente. Era sempre o primeiro a tentar a solução da conciliação mas a partir da cena do bar em que matou os humanos do grupo rival, parece estar cada vez melhor  adaptado à nova realidade. Já está cada vez mais perto da maneira de pensar e agir do Shane.
Interessante é a migração dos Walkers. Pela 1ª vez na série temos uma explicação para a migração em massa dos Walkers que surge no início da 2ª temporada a deambular pela auto-estrada. Desta vez a migração é acompanhada  desde a cidade de Atlanta até à quinta do Hershel (que fica perto da cidade do governador). Os Walkers seguem o barulho do helicóptero viajando em massa pela auto-estrada. Resta saber se a migração de Walkers é um efeito colateral das viagens do helicóptero ou se tem como propósito atraír os Walkers para um sítio específico.
Será que o Morgan e o filho que ajudaram o Rick na primeira temporada voltarão a aparecer? O Rick vai precisar de um aliado…

 CSL

Último episódio Walking Dead temporada 2



Curiosidades! No segundo episódio desta segunda temporada mais de 7 milhões de espectadores assistiram à série o que fez com que a AMC imediatamente assinasse a temporada 3. O último episódio foi visto nos EUA por mais de 9 milhões de pessoas. A série é um sucesso tal que nunca houve tanta gente assim ver uma série nos EUA.

Segundo a história de BD em que é baseada a série a 3ª temporada chama-se “Rise of the Governor” e é passada numa cidade/prisão controlada pelos humanos onde talvez os walkers não sejam a pior ameaça. Tivemos a oportunidade de a ver no último episódio e foi com ela que terminou esta fantástica temporada!

CNL



O ÚLTIMO EPISÓDIO DA TEMPORADA 2

O que dizer sobre a Lori neste episódio? Continua a arrancar o maior dos odiozinhos da minha parte! Depois da cena do arrependimento/continuar a manter o Shane em banho maria que nos presenteou no penúltimo episódio eis que se revela mais uma vez pior do que o que é! Depois da confissão do Rick pela morte do Shane quando finalmente pensamos que mais uma vez ela irá ficar do lado do marido, eis que vem aquela reacção de nojo e repugnância como se ele fosse um bicho mau! Pois é Lori, tirararam-te o outro brinquedo! Mas melhor, para se perceber o carácter da personagem na cena da quinta, em plena batalha campal eis que ela manda a Andrea salvar a Carol, ao que ela obedece. Entretanto Lori mete-se com a Beth no lugar que era da Andrea na carrinha e como se não bastasse fecha a porta e manda o T-Dog arrancar! Esta personagem realmente consegue tirar-me do sério! Já não bastava a sonsa que interpretava no Prison Break como Sara Tancredi para agora interpretar outra sonsa que tira do sério qualquer comum mortal?!

Então finalmente o Rick deixa de ser o bonzinho e passa para o “dark side”! Duas temporadas inteiras a vê-lo passar pelo bonzinho que salva sempre toda a gente e perdoa a traição da mulher para no final matar o melhor amigo, ser rejeitado pela mulher que originou a confusão toda e virar um ditador! Pena que o “puto”, Carl, que só andou a fazer porcaria nos últimos episódios, tenha insistido para esperar pela mãe na estrada. Vimos um Rick até um pouco hesitante em deixar a mulher para trás! Pena que não o tenha feito! Com o discurso do final vemos um Rick revoltado mas bem melhor, que parece agora despertar o medo e desconfiança daqueles que o seguiram até agora!

Revelação do episódio! Finalmente percebeu-se o porquê da ressureição do Randall e do Shane que nos remete para a primeira temporada e pelo segredo que é contado ao Rick pelo cientistas do CDC-centro de doenças contagiosas. Todos estão infectados e Rick preferiu preservar os companheiros a contar-lhes a verdade. Uma questão de bom senso ou sobrevivência e união?

Andrea! Confesso que esta personagem tem vindo a crescer em mim! Gosto de uma boa heroína. Depois de uma primeira temporada como rapariga indefesa que se tenta suicidar eis que vira quase a Xena-a princesa guerreira que mata zombies como quem apanha cerejas! A única que se safa sozinha! Depois de abandonada pela Lori e pelo Rick embrenha-se na mata e vai conhecer uma das primeiras personagens que vivem na “Prisão”.

Quem é a mulher da mata? Esta personagem entrará na temporada 3 e trata-se de uma heroína do livro aos quadradinhos que originou a série e mata “walkers” à catanada. Terá um dos papeis principais na próxima temporada. Não apareceu a cara dela pois a actriz que irá desempenhar o papel da Michonne ainda não tinha sido escolhida na altura. Quem fará esta personagem é a actriz Danai Gurira.

O Hershel! Então não é que contra todas as expectativas, o velho se safou? Cá está uma que ninguém deveria estar à espera. Talvez agora para contrabalançar com a nova personagem do Rick seja preciso alguma clareza de espírito. Confesso que arrancou-me uma valente gargalhada a analogia que ele fez às palavras da Bíblia sobre a ressureição dos mortos e o que na realidade está a acontecer! Pontinhos para ti velhinho! Grande “insight”!

O Glen que geralmente costuma ser o “comic relief” teve a sua primeira cena emocional ao declarar-se à Maggie dentro do carro. Estávamos todos à espera que a qualquer momento um “walker” ficasse colado no vidro. Não aconteceu e o chinês continua a safar-se bem!

A Carol! Mas o que quer esta mulherzinha afinal? Mais vale dizer que quer saltar à espinha do Darryl! Primeiro perde a filha, depois culpa o Rick, de seguida põe toda a gente atrás da miúda, entra em depressão e após mais uma vez ser o Darryl a amparar-lhe o pião, eis que vem com aquele discurso de viborazinha “white trash” a tentar virar o Darryl, que já de si é uma bomba relógio, contra os outros elogiando-o ao mesmo tempo que o incita à deserção! Parece-me que este “lone ranger”, ou “Guilherme Tell”, qualquer dia acerta-lhe o passo!

Sem relevância alguma foi o personagem que morreu na caravana, apenas um mero figurante pois nunca se lhe ouviu a voz até ao último episódio e novas “falas” para o T-Dog. Acho que até nos tínhamos esquecido como era a voz dele, aliás, que ele sequer ainda existia. Mas terá de existir pois com o retorno garantido do Merle na temporada 3 com certeza vão haver contas a ajustar entre os dois.

CNL

terça-feira, 20 de março de 2012

Touch - Começa hoje!


Esta série começa hoje em Portugal na Fox, antes do último episódio do Walking Dead. Confesso que o trailer me despertou bastante curiosidade e espero começar hoje a segui-la. Depois do 24, que já não me trazia grande expectativa ao fim da 3 temporada, eis que o Kiefer Sutherland deixa o Jack Bauer para contracenar com o Danny Glover que eu já não via, a bem da verdade, desde o Arma Mortífera. Hoje veremos se é uma das séries a ter honras de continuação neste blog ou não! Aqui fica o trailer.

CNL

Está a chegar a temporada 2 do Game of Thrones, estreia dia 1 de Abril! Aqui fica o trailer para aguçar o apetite...


CNL

Walking Dead 2 termina hoje em Portugal

Hoje chega ao fim na Fox uma das melhores séries dos últimos tempos: The Walking Dead!Que surpreendentemente passou ao lado de muita gente. O que esperar depois da morte do Shane? Como é que ele estava infectado? O que acontecerá aos outros na quinta?

CNL