sábado, 5 de maio de 2012

Filmes de Zombies e apocalipses!

Parece que a fórmula das séries apocalípticas está a passar para o cinema. São às dezenas, os trailers de filmes sobre o fim do mundo, zombies, ou sobreviventes em situações limite. Hoje entretive-me a ver alguns que já estrearam (não em Portugal, para não variar) e outros que ainda estão para vir em 2012. Uns valeram a pena, outros nem tanto. Sobretudo para quem é fã das séries Walking Dead ou Jericho, este tipo de filmes poderá despertar a curiosidade mas deixará sempre uma sensação de que alguém quis aproveitar a "boleia do sucesso" através do "copianço"... deixo ao critério de cada um. Ficam aqui 4 dos trailers que me despertaram curiosidade. Agora, se são bons ou um flop... alguém que os veja e depois me conte!

The Divide – versão Jericho na cave de um edifício – Janeiro de 2012


Zone 261 – Versão sueca "The Walking Dead" mas com zombies rápidos e armados (estamos duplamente lix...)

Exit Humanity- The Walking Dead em versão Guerra civil Americana –Junho 2012

Twenty years after – versão Jericho nas cavernas – de 2010


CNL



NEWS: The Wolf of Wall Street


Já algum tempo que Martin Scorsese anunciou que o seu próximo filme terá Leonardo Di Caprio como protagonista pela 5ª vez. No entanto o que se ficou a saber agora é que o co-protagonista será Jonah Hill, nomeado para um óscar pela sua interpretação em Moneyball, ao lado de Brad Pitt.
Wolf of Wall Street promete ser um bom filme, não fosse o seu realizador Martin Scorsese, o seu argumentista Terence Winter (o mesmo de Boardwalk Empire) e a sua história apelativa, baseada nas memórias de Jordan Belfort. O filme retrata a ascenção e queda de Belfort ao mesmo tempo que acompanha o seu estilo de vida boémio e a sua tumultuosa vida pessoal ligada às drogas e ao álcool. Jonah Hill vai interpretar o papel de amigo chegado de Jordan, que se deixa convencer pelo carismático corretor da bolsa a deixar o seu negócio no ramo do mobiliário para entrar no mundo lucrativo e volátil do mercado de acções.
Um filme que promete!

CNL

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Prison Break Temporada 1: a rever definitivamente!

Durante uns anos esqueci-me de quão bom foi ver a 1ª temporada de Prison Break. A propósito das repetições da Fox Crime voltei há uns tempos a acompanhar esta série e fiquei novamente viciada. Este tipo de sentimento só pode querer dizer que foi uma excelente série, que, apesar de já vista e revista, continua a proporcionar-nos as mesmas sensações, ainda que saibamos como vai ser o final. Vi as temporadas todas e a última, a 4ª, terminei de vê-la em 2008.
À excepção da 1ª, as outras 3 temporadas não me cativaram muito, chegando por vezes até a ser confuso segui-las tal era o jogo trocatintas de “lados” que as personagens escolhiam estar consoante o episódio em que estávamos. Depois, a própria história da série foi sendo desvirtuada com as consequentes temporadas. Hoje, ao rever a 1ª, entendo o que falhou nas temporadas seguintes. Apesar da história de pena de morte de Lincoln Burrows e da busca pela sua inocência estar presente desde o início, o facto é que a série estava centrada em Michael Scofield e no seu plano de fuga na prisão. O dia-a-dia dos presos, as suas dinâmicas, os grupos racistas e as rivalidades com os guardas preenchiam todo o imaginário à volta da situação fazendo-nos acompanhar um grupo de pessoas numa situação limite fechadas entre quatro paredes! Quando finalmente acontece a tão esperada fuga, o propósito, a verdade é que o “core” da acção acaba! A partir daqui foi sempre a descer, o elemento fulcral perdeu-se passando a história a estar centrada na “Companhia”, na busca de uma absolvição e numa perseguição desenfreada pela captura dos foragidos. Michael cedeu espaço a Lincoln, Sara Tancredi, Sucre, T-Bag, e outros que foram surgindo. Estes ganharam mais protagonismo e perdeu-se toda a adoração que os fans tinham por Scofield. Penso que após as críticas menos boas arrecadadas pela 2ª temporada os argumentistas voltaram a tentar a fórmula da fuga da prisão sendo a 3ª temporada passada novamente entre 4 paredes, desta vez no Panama. Na altura pensei novamente que a série ia voltar “às boas” mas não. A genialidade de Michael já não era o “core” da história e com isto continuamos a seguir a história da influência da “Companhia” na governação dos EUA com todos os seus segredos, corrupções, conluios e crimes. Boring… A 4ª temporada arrastou-se fazendo as personagens confundirem o espectador com a forma como manipulavam o seu status a seu bel prazer. Para piorar bastante a questão Michael acaba por morrer no fim para dar algum sentido ou pseudo dramatismo forçado a uma série que não o teve durante toda a temporada. Enfim, uma tristeza evitável se o elemento fulcral da história(a genialidade de Scofield nos preparativos para uma fuga) não se tivesse dispersado e aterrado num elemento secundário da acção (a Companhia) que passou a ser a personagem principal( ainda que se mantivesse no anonimato praticamente até ao fim).
Talvez por tudo isto me tenha esquecido o quão boa foi realmente a 1ª temporada pois penso que acabámos por ficar com a última imagem que temos das coisas, e este foi um destes casos. As temporadas seguintes foram tão fraquinhas que mais ninguém se lembra do que realmente foi bom. Temo que isto aconteça realmente com várias séries, que começam bem a descambam logo a seguir, deixando o espectador pendurado com uma sensação de estranheza, fraude e até desilusão.
A Temporada 1 é a rever definitivamente, garanto que voltamos a sentir aquele nervoso miudinho das cenas passadas em Fox River, ainda que já saibamos o seu final!
Por tudo isto deixo aqui o trailer para quem quer matar saudades.


CNL

Minutos que nunca se esquecem...

O Príncipe de Bel Air
Ano: 1990 com Will Smith e James Avery


CNL

quinta-feira, 3 de maio de 2012

ONE FOR THE MONEY chega este mês a Portugal


Stephanie Plum regressa a casa dos pais divorciada e desempregada. Sem dinheiro para pagar a renda, ou a refeição do dia seguinte, Stephanie assiste com a família ao reboque do seu carro por falta de pagamentos. Contudo os pais de Stephanie têm planos para ajudar a filha, que incluem o casamento com o bem sucedido “geek” da terra, apaixonado por Stephanie desde a adolescência, ou, em alternativa, a procura de emprego na empresa do esquisito primo Vinnie. Plum opta com dificuldade pelo primo Vinnie iniciando-se na carreira de “bail bond recovery agent”. Esta profissão, diferente da já conhecida profissão de Bounty Hunter, só tem existência nos Estados Unidos e é desempenhada por funcionários de empresas que financiam o pagamento de cauções a presos preventivos para que estes possam aguardar o julgamento em liberdade, sendo que quando os financiados falham em comparecer a alguma diligência judicial obrigatória, cabe aos funcionários da empresa de Bail Bond a perseguição e a entrega daqueles ás autoridades. Stephanie Plum ganha alento para a sua nova profissão quando encontra, entre os procurados, um antigo namorado de liceu de quem não tem as melhores recordações. Embora a história pareça evocar algo do filme The Bounty Hunter com Jennifer Aniston e Gerard Butler,  One for the Money é, de longe, um filme melhor conseguido, mais interessante e mais divertido.
Não se desencoragem os fãs de Katherine Heigl que sofreram com o pior filme da história desta atriz, sim, o inacreditável Knocked up, de 2007, pois ao contrário deste, One for the Money não dá vontade de serrar os pulsos ao fim do primeiro minuto.
Um filminho leve, de puro entretenimento, para ver ao fim de semana com a família.
O filme estreou-se em Fevereiro nos EUA e tem data de estreia marcada em Portugal para 31 de Maio sob o título “À segunda não me escapas!”(para não variar traduções de títulos, como sempre, muito adequadas....)
Aqui fica o trailer.

CSL

NEWS: VEEP acaba de estrear nos EUA mas já tem 2ª temporada na calha



Outra das séries que a HBO acabou de assinar para a segunda temporada, pouco depois da sua estreia em Abril deste ano, foi Veep.
Esta série cómica quer ser uma espécie de sátira política e é do autor Armando Iannucci. A acção está centrada na vida de uma vice presidente dos EUA , interpretada por Julia Louis-Dreyfuss no papel de Selina Meyer.  Veep é o diminutivo utilizado para designar Vice President.
Não há data de estreia para Portugal nem canal de exibição para esta série.
Aqui fica o trailer!

CNL 

quarta-feira, 2 de maio de 2012

NEWS: A entrevista perdida de Steve Jobs



A Magnolia Pictures acabou de adquirir os direitos sobre a “entrevista perdida” de Steve Jobs em 1995. Na altura apenas pequenas partes desta entrevista vieram a público, a propósito de uma série mas a grande parte foi arquivada e, durante mais de 17 anos, julgou-se perdida para sempre.  Existem rumores de que a mesma será apresentada na íntegra sem estar editada de forma a mostrar o estado de espírito de Steve Jobs num momento transitório da sua carreira. Isto terá sido dois anos antes de Jobs ter retomado o controlo da Apple. Esta entrevista gravada por Robert Cringely retoma partes da vida de Steve Jobs onde fala sobre os primórdios da empresa, as batalhas pela carreira e a sua visão do futuro.
Será com certeza uma entrevista aguardada por todos os seguidores daquele que foi considerado um dos grandes génios do século!
Não há data para o seu lançamento/estreia.

CNL 

Vem aí : GIRLS a nova série da HBO


Estreou apenas há 15 dias nos EUA e a HBO já renovou a série para uma segunda temporada. Girls conta as aventuras e desventuras de um grupo de raparigas na casa dos 20 anos na cidade de Nova Iorque. Bem aclamada pela crítica esta série tem um tom cómico e cru muito peculiar que a distingue de outras do género.
O elenco é totalmente desconhecido do grande público e apesar das audiências medianas, a estação de televisão HBO considerou que seria uma boa aposta para uma segunda temporada.
Em Portugal a sua data de estreia e o canal são ainda uma incógnita!
Aqui fica o trailer de apresentação.

CNL

terça-feira, 1 de maio de 2012

REVOLUTIONARY ROAD: O PESADELO DO SONHO AMERICANO



Um filme perturbante que retrata a américa dos anos 50 através da vida de Frank e April Wheeler, baseado no livro com o mesmo título de Richard Yates. Em 1955 o casal Wheeler vive o sonho americano tal qual é publicitado pela indústria de electrodomésticos norte americana:  April é dona de casa  e mãe de dois filhos pequenos, habitando com Frank uma linda casa nos subúrbios em Connecticut. Frank trabalha no escritório de uma empresa em Nova York, para onde viaja todos os dias de comboio, a par de centenas de homens vestidos de igual que enchem diariamente o comboio e as estações. Aos olhos da comunidade os Wheeler são o casal perfeito: bonitos, jovens e talhados para o sucesso. Contudo, o sentimento deste casal não é o de felicidade. Frank arrasta-se no seu emprego, quebrando ocasionalmente a monotonia com a sedução de uma colega de escritório. April, após ter falhado numa carreira enquanto atriz sente-se presa a uma vida estereotipada e sem surpresas numa gaiola dourada. É April quem primeiro verbaliza a insatisfação que a consome sugerindo ao marido uma vida de aventura rumo a Paris, onde April seria o ganha pão do casal como secretária ao serviço de uma organização internacional, permitindo a Frank ter tempo disponível para descobrir a sua vocação. Gradualmente a ideia ganha a concordância e o entusiasmo de Frank e o casal decide contar aos amigos mais próximos o plano de mudança de continente. A partir desse momento tudo se precipita.
Curioso é o processo mental algo dessincronizado dos Wheeler e dos restantes amigos do casal. Os primeiros espelhando a felicidade e a liberdade de quem está prestes a deixar para trás uma vida cinzenta e sem brilho, os segundos, inicialmente cépticos, experimentando um sentimento de superioridade por valorizarem, ao contrário dos Wheeler, as coisas que crêem ser mais importantes na vida, como a segurança e estabilidade. Progressivamente são os amigos dos Wheeler que começam a sentir a claustrofobia do sonho americano experimentando a ansiedade e a dúvida de estarem provavelmente a viver uma ilusão pior que a dos Wheeler. Nesta fase é Frank Wheeler quem começa a racionalizar e a temer todas as dificuldades da mudança. Frank encontra a desculpa perfeita para a não concretização dos planos de mudança, na promoção que lhe é oferecida  no emprego e na gravidez não planeada de April. April, por seu lado, sem coragem ela própria para levar adiante o plano sozinha, culpa Frank pela aniquilação dos seus sonhos. Segue-se a tragédia.
Para mim o mais perturbante neste filme foi ver retratado um sentimento comum à maioria dos ocidentais, aquele de que se é especial e de que se foi destinado a uma vida mais excitante e significativa do que aquela que se acaba por viver. Mais perturbante ainda foi  ver retratado o processo de racionalização e de desculpas, sobretudo a si próprio, que a maturidade traz consigo, facilitando a aceitação da gradual redução de horizontes e da não realização dos sonhos.

CSL

segunda-feira, 30 de abril de 2012

THE GOOD WIFE: a não perder para quem gosta de ver advogados em acção!



Esta série, em exibição na Fox Life, e que se encontra já na 3ª temporada, tem início, na  1ª temporada, com o rebentamento de um escândalo no centro do qual se encontra Peter Florrick, o State´s Attorney de Cook County, acusado de corrupção e de envolvimento com prostitutas. Apanhada de surpresa, Alicia Florrick ,a “good wife”, vê o chão fugir-lhe dos pés entre a recém descoberta traição do marido, a humilhação pública, a prisão daquele e o congelamento dos bens do casal, na sequência da investigação criminal em curso, e que ameaça pôr em causa a subsistência de Alicia e dos dois filhos adolescentes do casal.
Atordoada, Alicia contempla o regresso à carreira de advogada que abandonou anos antes, para se dedicar à maternidade na sombra da carreira política do marido. Mais de uma década decorrida afastada do competitivo mundo da advocacia, muita coisa entretanto mudou e Alicia agarra a oportunidade que lhe é oferecida por Will Gardner, antigo namorado dos tempos da faculdade de direito, solteirão cobiçado e também sócio de uma das sociedades de advogados mais prestigiada de Chicago a firma Lockhart  & Garder.
Muito interessante é a evolução desta personagem ao longo das sucessivas temporadas, quer no âmbito profissional, no qual Alicia será obrigada a reaprender tudo, concorrendo com o recém-licenciado Cary Agos que se encontra a competir pelo mesmo lugar que Alicia, quer no âmbito pessoal no qual Alicia procura equilibrar as suas facetas de mulher e mãe. O melhor desta série: a par da novidade e actualidade dos casos jurídicos que se sucedem a cada episódio ao estilo de Boston Legal, sem o nonsense, corre em paralelo a história de vida dos vários personagens que integram a série, factor que cria no espectador múltiplas expectativas em relação a várias vertentes da história a decorrer em simultâneo, a cada novo episódio. Personagens deliciosas são, a título de exemplo, a Diane Lockhart representada pela maravilhosa Christine Baranski, no papel de sócia de Will Gardner. Mulher madura, liberal com aversão à ideologia republicana, a Sarah Palin e a armas de fogo e que algures na série viverá momentos divertidos numa relação amorosa com um republicano especialista em armas de fogo. Eli Gold, o desconcertante gestor da campanha de Peter Florrick (quando este decide candidatar-se a governador de Cook County, após ser ilibado das acusações de corrupção) de pensamento rápido, que corta a direito no que toca à gestão da opinião pública, sem grandes preocupações morais ou sentimentais, contudo com um lado “humano” muito interessante. Kalinda Sharma, a investigadora privada ao serviço, a tempo inteiro, da firma Lochart Gardner, com um passado obscuro, que seduz homens e mulheres e descobre pistas, a maioria das vezes de forma ilegal, fulcrais para o sucesso dos casos defendidos pela firma nos processos em julgamento.
Nos EUA a temporada 3 acabou este mês e a CBS já anunciou a sua renovação para uma 4ª temporada, sem data ainda de estreia mas com rumores para 2013!
Série muito boa, a não perder!

CSL