sexta-feira, 27 de abril de 2012

Breaking Bad: Temporada 5 está a chegar nos EUA!



Quando me deparo realmente com uma boa série a sensação experienciada é de uma satisfação intelectual indescritível, é quase como… sorrir por dentro. Não existem muitas séries que tenham este efeito em mim mas recentemente e devo dizer, muito tardiamente já, comecei a seguir Breaking Bad e, que surpresa maravilhosa me trouxe esta série. Não a conhecia, nunca tinha ouvido falar, enfim, passou-me completamente ao lado e o facto é que ela já surgiu nos EUA em 2008 pela mão da AMC… imperdoável!
A série, em Portugal intitulada Ruptura Total, foi criada por Vince Gilligan, o mesmo argumentista de X-Files, no entanto o estilo e acção narrativos são totalmente diferentes do que poderíamos imaginar por parte deste argumentista/produtor. Aqui tudo é muito real, mais até do que seria expectável.
A acção é passada em Albuquerque , Novo México e tem como protagonista um professor de química que, após saber que tem um cancro no pulmão inoperável, decide mudar de vida. Aproveitando o seu know-how com químicos e laboratórios, Walter White (Bryan Cranston) decide fabricar metanfetaminas entrando assim no negócio da droga para ajudar financeiramente a sua família. Com a ajuda do seu novo sócio “dealer”, um antigo aluno seu, Walter vai envolver-se em situações surreais das quais vai ter de se desenvencilhar, ao mesmo tempo que tenta esconder a sua nova vida da sua mulher grávida, do seu filho com paralisia cerebral e do seu cunhado detective da brigada anti droga, DEA. As situações mais inusitadas com um ritmo dramático fora de série deixam o espectador colado ao écran sem saber bem se rir ou chorar perante os infortúnios em que Walter se vê metido. A rir, definitivamente!
A série venceu já inúmeros Emmys em várias categorias ao longo destas quatro temporadas já exibidas.
Actualmente a temporada 5 está em fase de gravações e apesar de não ter ainda data de estreia nos EUA, fala-se em Julho deste ano. Como já visto noutras séries, a 5ª temporada de Breaking Bad vai ser dividida em duas partes com um intervalo entre si. Desta vez podemos contar com 16 episódios mas o autor e a estação de televisão AMC não revelam se esta será ou não a temporada de conclusão.
Se existe série que vale a pena seguir é esta. Inteligente, com acção, drama e uma boa dose de humor negro à mistura com uma realidade desconcertante que nos deixa sempre à espera do próximo episódio.
A não perder!

CNP

quinta-feira, 26 de abril de 2012

CHRIS RYAN'S STRIKE BACK




SAS Sargeant, blamed for the death of three men under his command, by the enemy, during a rescue operation, days before Operation Iraqi Freedom, endeavours to clear his name and ends up working with a special branch of the MI6.
The author of the novel on which this show is based upon, Chris Ryan, a former SAS man himself, provides us with some insight of British military MO and at the same time a story line both interesting and easy to follow. Action scenes are plentiful and decently shot and Richard Armitage, playing the main characters role, John Porter, with all that running around in the desert with an AK slung across his back, kinda reminds me character Nathan Drake from the computer game series "Uncharted".
Also starring in this show, in a secondary role, is the actor Andrew Lincoln, known for his part as the Rick Grimes character in our beloved "Walking Dead".
A negative point about this show is that, this "one man army guy kills all the bad guys" is just a little bit too seen. However the show is very entertaining and definitely captured my attention. 

The series has already signed for a third season in the US and has 10 parts. The cast hasn´t been revealed yet but early this year Strike Back 3 started shooting in South Africa. 

Worth watching!

JC

terça-feira, 24 de abril de 2012

The Ringer: ainda sem data de estreia para Portugal





E não é que a “Buffy” parece estar a envelhecer? Ou pelo menos aquele arzinho de menina fresquinha já foi, e se calhar ainda bem, para despegar daquela personagenzinha medíocre que matava vampiros e outras criaturas das profundezas aos xutos e pontapés! Pois os anos passaram e Sarah Michelle Gellar parece estar agora a dedicar-se a papéis mais adultos. The Ringer parece ter-se mostrado uma boa surpresa nos EUA. A série estreou-se em 2011 e está a queimar os últimos cartuchos durante este mês de Abril. The Ringer é um thriller com acção, suspense, mistério, drama e muitos twists inesperados à mistura. Tudo começa quando Bridget, uma rapariga com problemas de droga assiste a um crime e torna-se por isso numa fugitiva perseguida. Ao reencontrar-se com a sua irmã gémea Siobhan, por sua vez rica e poderosa, que lhe decide dar a mão nesta hora difícil, Bridget vai ver a sua vida dar uma volta de 180º. Após o suposto desaparecimento/suicídio de Siobhan durante um passeio de barco, Bridget irá assumir a sua identidade e depressa vai descobrir que a vida que julgava perfeita da sua irmã e das suas relações não são na realidade tão idílicas quanto pensava. Mentiras e desconfianças vão ficando no ar e encurralando Bridget que afinal não está tão segura quanto pensava com a identidade de Siobhan. As coisas que vai descobrir sobre a vida da irmã vão levá-la para um mundo que desconhece e que não domina. O que terá acontecido realmente a Siobhan e o que ela escondia? Terá realmente morrido? Este thriller psicológico parece conseguir descolar a imagem de Sarah Michelle das séries juvenis para a trazer às séries de 1ª liga do canal CW.
Para Portugal não há estreia marcada nem canal de exibição ainda, no entanto aqui fica o trailer para despertar as curiosidades!


CNL

NOTA: Inauguramos dia 22 de Janeiro de 2013 a nossa página no Facebook. Gostávamos que passassem por lá e se tornassem nossos amigos com o botão LIKE! Obrigada desde já! Prometemos continuar sentados n´A sala das séries!

The Middle: uma cómica para variar

É difícil arrancarem-me gargalhadas da forma comum mortal. A piada fácil, a queda previsível do protagonista, as comédias românticas, as séries wanna be… enfim… a não ser que ela venha da ironia, da inteligência, do sarcasmo, do humor negro ou até mesmo da exaustão pela repetição… é difícil arrancarem-me uma gargalhada. Por isso a comédia não seja talvez o género que mais aprecie, daí talvez e também porque são poucas as que são boas! Mas desenganem-se, eu gosto de gargalhar, e muito, mas só tenho é mais dificuldade em achar piada naquilo que os comuns mortais acham! Não sei também se enjoei do género, ou então se vi tantas temporadas dos Simpsons, do American Dad, do South Park ou até mesmo das mais antiguinhas sitcoms que povoaram o meu imaginário durante tantos anos como o “Family Ties-Quem sai aos seus”, ”Uma família às direitas”, “Cheers  - Aquele Bar”,” Chefe mas Pouco”, “Seinfeld” entre tantas outras, que agora sou demasiado exigente com as sitcoms e não consigo achar piada a qualquer coisa. Como tal e apenas a meu prejuízo, também não procuro vê-las mas deparei-me recentemente com uma série já de 2009 que está a ser exibida na Fox. Chama-se ”The Middle - No meio do nada” e é sobre ela que me debruço.   





Uma família tipicamente classe média americana. Uma mãe trabalhadora vendedora de automóveis mas cujo maior trabalho são os filhos, um marido algo descontraído e desresponsabilizado pelas acções dos filhos, um rapaz adolescente que vive no quarto e anda sempre em tronco nu, uma rapariga adolescente “geek” que é mais desastrada que qualquer mr. Magoo, e um filho mais novo algo metido a geniozinho estranho com cara de anjo e que termina as frases como o Sméagal/Gollum (Lord of the Rings). A acção está centrada na mãe que se debate com problemas financeiros enquanto assiste ao crescimento dos filhos e tenta resolver todos os problemas da família. É uma comédia leve e algo naif mas de puro entretenimento e sim, já me arrancou algumas gargalhadas! A reter a frase: “Au! Mum!- Mike! -Axl! ”
A ver!

CNL

Séries que não passaram da 1ª temporada…



Às vezes pergunto-me o que passará na cabeça das produtoras de TV para não prosseguirem com algumas séries enquanto outras, bem mais fracas, têm sequelas intermináveis. O exemplo mais gritante para mim foi Jericho, teve mais do que uma temporada mas ainda assim era uma série que dava pano para mangas e que colava o espectador ao écran até ao último minuto. Este tipo séries tem mérito. É nestas que nos conseguimos relacionar com a história, com o argumento e com as personagens em si. Esperamos ansiosamente para ver o episódio a seguir pois nenhum capítulo encerra em si uma conclusão deixando-nos sempre na expectativa de que algo melhor estará para vir. Os CSI´s, as Mentes Criminosas, os NCIS´s e essas tantas séries da vida que estão aí aos pontapés e já não trazem nada de novo é que proliferam. Delas apenas guardamos na memória nomes soltos tipo Horatio ou Kensi mas não guardamos qualquer capítulo relevante que realmente nos tenha tocado, qualquer momento que nos tenha realmente emocionado ou colado ao ecran e todos começam e acabam da mesma maneira com o bom a ganhar sobre o mau! Parece ser esta a fórmula que faz com que estas continuem a prevalecer sobre as restantes.
 Outra das séries que eu gostava que a sua 2ª temporada tivesse visto a luz do dia e que deixou espaço para isso foi “Persons Unknown”-“Desconhecidos”.

A História gira à volta de um grupo de desconhecidos que um dia acorda num quarto de um motel de uma cidade deserta mas repleta de câmeras de filmar, muito ao estilo Big Brother. Ninguém sabe por que lá se encontra nem como foi lá parar e pior de tudo, como sair. Esta série deixa-nos expectantes para ver qual o passo que cada um vai dar para sair daquela situação, as traições internas, a conspiração por detrás do mistério e a relação que os personagens criam entre si fazendo-nos automaticamente identificar-nos com algum e escolhendo o herói a nosso bel prazer. Mas… aparentemente não foi suficiente para continuar, mesmo com um final em suspense! E por falar em finais que ficam em suspense também não vou deixar de mencionar a série The Gates.

Goste-se ou não do género ficcional do fantástico que mete vampiros, lobisomens, bruxas, ou até sugadores de vida, a série The Gates veio criar nos seus seguidores mais uma vez aquela vontade, aquele nervoso miudinho de querer ver o episódio seguinte seguindo o argumento atentamente. A acção passa-se no condomínio fechado “The Gates” para onde o polícia Nick Monohan se muda com a família. Esta pequena comunidade fechada, de proprietários abastados e estranhos, assemelha-se a uma pequena localidade com todas as infraestruturas que uma cidade comporta, inclusive um posto de polícia, onde Nick assumirá o controlo da segurança interna. À medida que a série avança Nick e a família vão perceber que aquela comunidade esconde mais segredos do que os que seriam esperados e um conflito entre grupos rivais vai desencadear uma guerra há muito tempo silenciada.
Parece que este tipo de histórias de comunidades fechadas, grupos isolados, cidades sob pressão, personagens complexas, eventos inexplicáveis e todo um género de ficção misterioso ainda não é tão amado pelo grande público como deveria. Uma pena! E agora resta saber quem é esse Grande Público! É talvez o tipo dos que não gosta muito de pensar, de se sentir motivado, espicaçado ou de sentir seja o que for ao apreciar uma boa história, nem que essa esteja mesmo à frente dos seus olhos! Preferem as séries como o “Chuck” ou o “Espião fora de jogo” e outras tantas séries medíocres que continuam a figurar no panorama televisivo com temporadas intermináveis. Não há paciência para esse "grande público"…que de "grande" pouco tem!

CNL 

segunda-feira, 23 de abril de 2012