Não consigo definir bem a série Haven. É uma espécie de
“deveria ter sido mas nunca foi”! Vi episódios soltos das 3 temporadas e
continuo a achar que se perdeu uma boa oportunidade para fazer uma grande
série. Ora vejamos, após o inicial interesse do canal de televisão E1
Entertainement, Haven foi encomendada exclusivamente pelo canal SyFy americano,
logo teria o aval de ser uma série fora deste mundo! Depois supostamente é
baseado (mas muito ao de leve…) na obra de 2005 de Stephen King com o nome de
“The Colorado Kid”, outra boa referência.
A atriz também parecia prometer
devido à sua participação em séries como “Jericho” ou “Brothers and Sisters” ou
até mesmo nos videojogos da trilogia de “Uncharted”, mas também não convence no
papel. Os diálogos são na sua maioria sofríveis e por vezes dou por mim a
desesperar à espera que o episódio passe depressa pois falta-lhe ritmo. O óbvio
está muitas vezes à vista mas ainda assim o espectador tem de esperar pelo
tempo da narrativa para ter a confirmação do que já sabe há mais de 15 minutos…
É de facto uma pena pois a ideia do enredo é boa.
A ação é passada numa pequena cidade do estado do Maine chamada Haven e conta como a agente do FBI, Audrey Parker (Emily Rose) recentemente chegada à cidade para resolver um crime, vai envolver-se numa praga sobrenatural “The Troubles”, uma série de eventos que já assolaram a cidade anteriormente por duas vezes.
No entanto, e de mente aberta
para o paranormal, Audrey vai ainda descobrir que o seu passado sem família,
criada num orfanato, está indubitavelmente ligado à história da cidade. A sua
identidade, as suas memórias e os acontecimentos estranhos da cidade parecem
ter uma ligação que se vai desvendando mas enredando ainda mais a trama.
Eu até queria gostar da série mas está difícil. Não fosse a
fraquinha interpretação e o argumento algo sofrível poderia ter vindo a ser uma
grande série na minha opinião. No entanto como os gostos supostamente não se
discutem, Haven tem o seu público e é por isso que já tem encomendada a sua 4ª
temporada com mais 13 episódios este ano.
Pontos fortes: Os Grafismos: os separadores gráficos do canal são sem dúvida alguns dos mais bem
conseguidos dos canais da cabo.
Sugestão: existem
séries como American Horror Story, Continuum, 666 Park Avenue ou The River que
estão em canais concorrentes mas que deveriam sem qualquer dúvida pertencer ao
SyFy. Como não vou sugerir séries que já são transmitidas sugiro a novíssima
ainda por estrear em qualquer lado ” Bates Motel”. Baseada no filme Psyco de Alfred Hitchcock chega-nos a nova
versão de Norman Bates em adolescente. Bates Motel vai ter 10 episódios
garantidos e foca-se na adolescência de Norman e da sua mãe quando estes se mudam
para uma nova cidade, retratando assim os acontecimentos anteriores aos
passados no filme original.
Aqui fica o trailer com cenas de bastidores!
CNL
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