quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Doctor Who não convence...


Para mim, Doctor Who consegue ser pior do que Charmed-As feiticeiras. Parece uma série para um público infantil que nunca viu o Dragon Ball! A BBC parece que só consegue fazer bons documentários ou filmes baseados em obras da Jane Austen. Em Dr. Who não consigo sequer perceber para que tipo de público foi feito. É que com tanta coisa boa para ver alguém consegue assistir a uma série que, para dar ideia de um tremor de terra ou de turbulência, abana a câmera e os actores correm na oblíqua de um lado para o outro do cenário? As interpretações, os maus efeitos especiais e as histórias só me podem levar a crer que foi uma série feita para crianças até aos 8 anos, é que depois dessa idade duvido que consiga ter algum tipo de sucesso…não podia eu estar mais enganada! A verdade é que a série teve um sucesso estrondoso durante décadas em Inglaterra chegando a arrecadar inúmeros prémios da British Academy Television Awards, National Televison Awards e até está mesmo referenciada como a série de ficção científica mais longa do mundo no Guinness. A série já data dos anos 60, permaneceu até meados dos anos 80 e foi relançada em 2005 pela BBC Wales. Este ano a série comemora os seus 50 anos!
Doctor Who conta as aventuras e desventuras de um viajante no tempo com dois corações, o “Doctor”, que se teletransporta no tempo na sua TARDIS, uma cabine telefónica londrina.
A ideia até poderia ser boa mas além de ser uma fórmula já vista em vários filmes e séries, a qualidade não me convence a ficar a ver, sinto-me a regressar aos Domingos de manhã de criança…em que a nave está dentro do estúdio...
Ponto forte: Os intervalos. São curtos, tem pouca ou quase nenhuma publicidade e consigo ainda ver o fair play de passar promoção a outros canais da cabo como E! Entertainement.
Sugestão: Terra Nova ou até mesmo Lost seriam uma boa opção para transmitir no SyFy, no entanto e como Terra Nova apenas teve direito a uma temporada e ambas as séries já passaram em pelo menos 2 canais de televisão sugiro uma novíssima série com o tempo como pano de fundo também mas de melhor qualidade que ainda não estreou em qualquer canal português –“Zero Hour” - a sua estreia foi a 14 de fevereiro nos EUA.
Aqui fica o trailer de Zero Hour para verem!
CNL
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Realidade e Montagem : Ficheiros Paranormais : uma boa aposta do Syfy


O programa é polémico nos EUA e leva a autênticas “guerras” de desconstrução de conclusões, mais ou menos acertadas, por parte de várias pessoas. No entanto eu gostei de assistir a esta série! Achei um bom programa de entretenimento que me remeteu para outros dois programas:  “Mythbusters”/“Caçadores de Mitos” e “Miracle Detectives”, ambos transmitidos no Discovery Channel.
“Realidade ou montagem: Ficheiros paranormais” é uma série interessante, não é condescendente ou moralista e tenta ser idónea, arranjando explicações válidas para os ditos “fenómenos sobrenaturais” captados pelo comum dos mortais em vídeos caseiros muitos até retirados da internet! 
Uma equipa de investigadores liderada por um antigo ativo do FBI, Ben Hansen, procura arranjar explicações lógicas e principalmente terrenas para os fenómenos/imagens captadas. Quando tal não é possível a conclusão é deixada em aberto para que o público decida por si próprio em que é que prefere acreditar. Acredite-se ou não, cada um sabe de si, mas a verdade é que o programa consegue despertar a atenção do público, é polémico pois toca abertamente em assuntos ainda alvo de preconceitos generalizados mas, acima de tudo, é entretenimento puro que não custa ver ou a passar o tempo, o que nestes casos por si só já é uma vitória! Programas destes que não tenham o mínimo de qualidade assegurada geralmente são penosos de ver e extra sensacionalistas. Não é o caso! “Fact ou Fake” ou “Realidade e Montagem : Ficheiros Paranormais” está bem encaixado na programação do Syfy. Uma boa escolha para um canal que se pretende de ficção científica! Boa Syfy!
Pontos fortes: os trailers de filmes são apresentados de uma forma original, diferente do habitual. Nota-se o esforço do canal para não cair nos habituais trailers, dando-lhes por vezes twists com músicas ou guiões interessantes.
Sugestão: Last Resort é a série que sugerimos hoje. Produzida pela Sony Pictures e apenas com uma temporada de 13 episódios, a série estreou em Setembro do ano passado nos EUA, pela mão da ABC.  O enredo gira à volta de uma tripulação de um submarino americano, o USS Colorado, que se recusa a cumprir uma ordem obscura para bombardear nuclearmente um país. Esta recusa vai gerar uma perseguição por parte do governo dos EUA declarando a mesma tripulação inimiga da nação. Jogos de poder político na Casa Branca e um punhado de homens honrados, militares, que se refugiam numa ilha para se defenderem dos ataques que serão alvos pela sua rebeldia ao não acatar uma ordem são alguns dos ingredientes. Uma excelente série que vai pôr todos colados ao ecrã!
Aqui fica o trailer!

CNL
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

School Spirits: entre a realidade e o paranormal


Sempre gostei daquela espécie de programas entre reality shows e ficção em que não distinguimos bem o que é ou não é realidade. Especialmente quando isso é aplicado à área do oculto. Costumava ver algumas das séries com alguma curiosidade pois fez-me sempre lembrar os meus tão amiguinhos e antiguinhos X-Files. Dentro deste género segui  alguns episódios de séries como “Haunted Homes” ou “Celebrity Ghost Stories”. 
Para os aficionados do género Sci-fi/paranormal/terror, estas séries são um fartote! E foi uma surpresa descobrir School Spirits. Ao estilo de Wes Craven nos seus filmes “Scream” ou “I Know What you did last summer”, onde se juntam adolescentes e experiências traumáticas de terror, chega-nos uma série ao estilo reality tv, onde pessoas reais contam as suas experiências paranormais, na primeira pessoa, ao mesmo tempo que todo o desenrolar da ação é reconstituída na ficção. Para quem gosta deste “não sei se acredito ou se é feito”, como eu, é até “quite entertaining”! O nome é apelativo e as histórias vão mudando de protagonistas o que torna interessante as variadas experiências de um grupo diferenciado de pessoas.
School Spirits estreou no canal SyFy nos EUA em Junho do ano passado e continua a ser transmitido até hoje às quartas-feiras.
Ponto forte: Separadores: Gosto dos separadores promocionais às séries e filmes no canal! Estão bem editados e captam o interesse do espectador para a programação.
Sugestão: O Canal SyFy, com excepção para a Guerra dos Tronos, não prima muito pela actualidade das suas séries. Assim sendo hoje e a propósito do post acima sugiro considerarem a famigerada e antiguinha série:  X-Files. Quem não se deixou encantar nos anos 90 por Mulder e Scully sabendo que “The Truth is Out There”? Aqui fica o trailer para recordar e sentir saudades!
CNL
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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Haven faz a abertura do nosso primeiro dia de SyFy!


 Não consigo definir bem a série Haven. É uma espécie de “deveria ter sido mas nunca foi”! Vi episódios soltos das 3 temporadas e continuo a achar que se perdeu uma boa oportunidade para fazer uma grande série. Ora vejamos, após o inicial interesse do canal de televisão E1 Entertainement, Haven foi encomendada exclusivamente pelo canal SyFy americano, logo teria o aval de ser uma série fora deste mundo! Depois supostamente é baseado (mas muito ao de leve…) na obra de 2005 de Stephen King com o nome de “The Colorado Kid”, outra boa referência. 
A atriz também parecia prometer devido à sua participação em séries como “Jericho” ou “Brothers and Sisters” ou até mesmo nos videojogos da trilogia de “Uncharted”, mas também não convence no papel. Os diálogos são na sua maioria sofríveis e por vezes dou por mim a desesperar à espera que o episódio passe depressa pois falta-lhe ritmo. O óbvio está muitas vezes à vista mas ainda assim o espectador tem de esperar pelo tempo da narrativa para ter a confirmação do que já sabe há mais de 15 minutos… É de facto uma pena pois a ideia do enredo é boa.
A ação é passada numa pequena cidade do estado do Maine chamada Haven e conta como a agente do FBI, Audrey Parker (Emily Rose) recentemente chegada à cidade para resolver um crime, vai envolver-se numa praga sobrenatural “The Troubles”, uma série de eventos que já assolaram a cidade anteriormente por duas vezes. 
No entanto, e de mente aberta para o paranormal, Audrey vai ainda descobrir que o seu passado sem família, criada num orfanato, está indubitavelmente ligado à história da cidade. A sua identidade, as suas memórias e os acontecimentos estranhos da cidade parecem ter uma ligação que se vai desvendando mas enredando ainda mais a trama.
Eu até queria gostar da série mas está difícil. Não fosse a fraquinha interpretação e o argumento algo sofrível poderia ter vindo a ser uma grande série na minha opinião. No entanto como os gostos supostamente não se discutem, Haven tem o seu público e é por isso que já tem encomendada a sua 4ª temporada com mais 13 episódios este ano.
Pontos fortes: Os Grafismos: os separadores gráficos do canal são sem dúvida alguns dos mais bem conseguidos dos canais da cabo.
Sugestão: existem séries como American Horror Story, Continuum, 666 Park Avenue ou The River que estão em canais concorrentes mas que deveriam sem qualquer dúvida pertencer ao SyFy. Como não vou sugerir séries que já são transmitidas sugiro a novíssima ainda por estrear em qualquer lado ” Bates Motel”.  Baseada no filme Psyco de Alfred Hitchcock chega-nos a nova versão de Norman Bates em adolescente. Bates Motel vai ter 10 episódios garantidos e foca-se na adolescência de Norman e da sua mãe quando estes se mudam para  uma nova cidade, retratando assim os acontecimentos anteriores aos passados no filme original. 
Aqui fica o trailer com cenas de bastidores!

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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Segunda-Feira começa o nosso review à programação do SyFy

Começa já esta segunda-feira a nossa viagem pelo mundo do Syfy! Diariamente vamos apresentar um post que irá conter a review a uma das séries do canal, que é transmitida nesse dia, o ponto forte da programação e uma nova sugestão para séries para uma próxima grelha! Tentamos abranger as séries mais transmitidas mas não quisemos repetir opiniões acerca de outras que já tinham sido anteriormente referidas por nós n´A Sala das Séries como no caso de Alphas ou Grimm. Esperemos que gostem, fomos sinceros na escrita. Esperamos o vosso feedback!

A Equipa d´A Sala das Séries

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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

A sala das séries no Blogger-a-Week do SyFy

Esta semana a Sala das séries esteve mais parada do que é habitual e tudo isto porque estamos atentos à programação do SyFy. Fomos convidados para o espaço Blogger-a-Week onde iremos dar conta do que pensamos sobre a programação do canal. Para a semana estaremos diariamente no activo para vos falar de tudo, mas mesmo tudo sobre o SyFy! Fiquem atentos!

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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Drácula de Bram Stocker volta em formato série este ano!

 
Ainda no outro dia escrevi sobre “Drácula” de Bram Stocker a propósito do tema dos vampiros tão em voga ultimamente! Parece que agora chegou a vez da série, inspirada no livro homónimo, chegar ao pequeno ecrã pela mão da NBC. Sem ter de "passar" pelo escrutínio de um programa piloto, a luz verde para a sua produção chegou com o actor Jonathan Rhys Meyes (de os Tudors) no papel principal.
Com dez episódios garantidos numa primeira temporada, Drácula é passado durante a década de 80 quando o famoso vampiro regressa a Londres fazendo-se passar por um empresário americano mas com sede de vingança por aqueles que séculos antes, na época vitoriana, lhe destruíram a vida. Obviamente que o seu plano fica ameaçado quando se apaixona por Mina Murray (interpretada por Jessica de Gouw), uma mulher que se assemelha fisicamente com a sua falecida primeira mulher. Novidade no elenco é também Katie Mcgrath (a Morgana de Merlin) que irá desempenhar o papel de Lucy Westenra, a chique e coscuvilheira melhor amiga de Mina.
A série tem estreia marcada para Outono já deste ano, talvez já em Setembro, e conta com o nome de Dan Knauf (de Carnival) para escrever e produzir aquela que já é considerada uma mistura do filme “Ligações perigosas” e da série “Os Tudors”.
Aqui fica o trailer do filme de 1992 para recordar!


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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Generation Kill: a guerra sem censura


A série já é de 2008 mas só agora a vi! Não sei como na altura me passou ao lado pois é sem dúvida uma série a destacar! No entanto também é bom ver atores que agora já são conhecidos do grande público, ainda “novinhos”, muitos ainda até nos seus primeiros trabalhos.
Muito bem realizado Generation Kill é baseado em factos verídicos, mais exatamente no livro com o mesmo nome, publicado pelo jornalista Evan Wright, que assistiu in loco à primeira fase da invasão do Iraque em 2003. O jornalista destacado pela revista Rolling Stone vê-se assim infiltrado no primeiro batalhão de reconhecimento dos Fuzileiros americanos para relatar sem censura tudo a que assiste no terreno. Generation Kill é uma visão totalmente diferente da guerra noticiada pelos media e da visão romântica e até hollywoodesca que temos de uma guerra que envolve norte americanos. Cru, verdadeiro, inquietante e perturbador, são estes os adjetivos com que descrevo a série que nos dá um retrato fiel de uma das mais mediáticas histórias de guerra do mundo moderno, nunca escondendo os erros táticos, as más decisões no terreno, os conflitos entre pares ou até mesmo a linguagem própria brejeira de um grupo de homens no deserto em situação pressão. Tudo isto nunca esquecendo a sua humanidade em coisas básicas como a satisfação das suas necessidades diárias no meio do nada.
Esta mini série com apenas 7 episódios pode contar com a participação de guionistas e produtores de séries ou filmes como: The Wire, Elizabeth I, Rome ou o Ultimo Rei da Escócia.  Entre os actores destaco a participação de Alexander Skarsgãrd (True Blood), Stark Sands ( Guerra das Estrelas), Billy Lush (Vegas), Kellan Lutz (saga Twilight), Michael Kelly (House of Cards), Owain Yeoman (Mentalista), entre tantos outros.
Para quem não viu, é de aproveitar o quanto antes e para quem já viu e quer recordar aqui fica o trailer desta excelente série anglo americana produzida pela HBO!

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sábado, 2 de fevereiro de 2013

House of Cards: já estreou!


Comecei a ver este fim-de-semana a série House of Cards. A série estreou com duplo episódio nos EUA no dia 1 de Fevereiro e também fez a sua estreia em Portugal no mesmo dia através do canal TV Series, boa! Finalmente começamos a ter cada vez mais atualidade nos timings de estreia!
Não fiquei ainda com uma ideia bem definida se será ou não uma série a seguir. Gostei é verdade mas também houve coisas de que não gostei assim tanto. Começo por aplaudir a brilhante interpretação dos actores, com Kevin Spacey a comandar as tropas numa série décadas depois da sua última experiência em televisão, Wiseguy, ainda nos anos 80. Mas ainda outros nomes como Robin Wright de “The girl with the dragon tatoo” e ainda Kate Mara, irmã de Rooney Mara estão no elenco. A trama parece-me também interessante, uma vingança dissimulada de um político frio e calculista, Frank Underwood (Kevin Spacey) repleta de jogos políticos perigosos numa Casa Branca inundada de interesses, lutas de poder e golpes baixos. O que me deixou um pouco de pé atrás, talvez porque não goste do género, foram os “à partes” da personagem de Spacey para o espectador, quase como uma explicação olhos nos olhos das atitudes ou pequenos comentários sarcásticos…alguns interessantes, outros nem por isso mas que poderiam ter sido pensados de outra forma. Não gosto de sentir que o personagem tem consciência que o espectador está presente, faz-me sempre lembrar uma das piores séries de sempre: Espião fora de jogo!
Questionável também para mim é talvez o argumento. É verdade que não gosto de escrita óbvia mas é verdade também que existem alturas pouco claras e discursos desnecessários que “entravam” um pouco o espectador a envolver-se no enredo. Como para já só foram exibidos mundialmente dois episódios é talvez difícil ainda fazer o balanço positivo ou negativo pois tal crítica seria com certeza prematura. Neste tipo de séries geralmente só a partir do 3ª ou 4ª episódio é que temos a noção se estamos ou não realmente envolvidos e interessados na história.
A série é baseada na versão inglesa da BBC da década de 90 com o mesmo nome e tem na realização David Fincher.
Para os curiosos aqui fica o trailer!

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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Dallas: está de volta a família Ewing!

Ontem foi o dia em que comecei a ver os primeiros episódios de "Dallas" e que bálsamo para a minha alma foi! Confesso que logo quando começaram as primeiras imagens do rancho de Southfork senti-me a recuar no tempo a grande velocidade... mas a grande queda, aquela que me deixou literalmente de olhos húmidos, de lágrima no canto do olho e me atirou para a minha meninice foi o genérico. A musiquinha que fiz questão de cantarolar (apesar de ser apenas instrumental) e que parecia que tinha ouvido apenas ontem, tão grande era a familiaridade e o conhecimento intrínseco presente na minha memória. Depois foi um desfilar de "olha o Bobby" e lá vinha mais um aperto na alma, depois mais um "Oh! O J.R ! Que velhinho que ele está!", para logo em seguida dizer "Ena, a Sue Ellen ainda está aí para as curvas! Parece que estou a ver mesmo o Dallas". E a verdade é que estava mesmo! Mas desta vez com uma nova geração de actores, os filhos dos irmãos Ewing, respectivamente John Ross e Christopher, que para honrar a tradição da família também eles se encontram em lados opostos.
Mais uma vez a dualidade da busca do petróleo outrora pertencente à tão poderosa Ewing Oil versus as energias alternativas e a preservação de Southfork como paisagem natural de criação de gado. No centro, Elena, a filha da sempre fiel empregada que protagoniza uma mulher forte, inteligente e independente mas que balança entre um passado e um futuro entre os primos Ewing. Pelo meio novas personagens com várias "agendas secundárias" que se passeiam entre o bem e o mal e que à medida que os episódios passam vão desvendando as suas verdadeiras intenções. Jogos de poder entre novos e velhos, primos, pais e filhos, enfim, a família Ewing no seu melhor!
Foi de facto uma agradável surpresa ver boas interpretações e um enredo à altura de Dallas, uma das maiores séries de horário nobre de todos os tempos com 357 episódios apenas rivalizados por séries como Bonanza, Lei e Ordem e Gunsmoke!
Dallas teve 14 temporadas, permaneceu no ar entre 1978 e 1991 e ainda mantém o record de audiências com um rating de 53,3 % e 76 % de Share equivalente a um segundo lugar, do episódio mais visto em horário nobre, de uma série, de sempre.
Foi marcante para mim voltar a ver estas velhas personagens e ainda bem que Larry Hagman (J.R: Ewing) pôde participar nesta nova versão de 2012 antes da sua morte, aos 81 anos de idade, de leucemia, no final do ano passado.
Definitivamente a ver, aqui fica o trailer de 2012 desta nova primeira temporada com alguns comentários dos actores
e, obviamente, como não podia deixar de ser o genérico dos primórdios série.
A primeira temporada desta nova série passou nos EUA o ano passado e foi logo renovada para outra temporada. A grande novidade é que esta 2ª temporada estreou nos EUA, ontem, dia 28 de Janeiro de 2013 e segundo as críticas, da melhor maneira possível!

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Novidades para 2013!


Algumas estações de TV deram luz verde para novas séries de ficção. Aqui ficam algumas delas:

The Returned
Ao estilo de The Walking Dead que parece ter "vingado" o género de filmes do terror/fantástico, a ABC, normalmente uma estação virada para a "família", e como tal assim são as suas séries parece estar a apostar neste género que agora parece cativar o grande público. The Returned, a série de Aaron Zelman (o mesmo de Mentes Criminosas e The Killing) é baseada na obra de Jason Mott e produzida pela Plan B entertainement, pertencente a Brad Pitt. A trama tem lugar numa cidade do interior dos EUA, mais exactamente Aurora onde os mortos regressam às suas casa como se nada lhes tivesse acontecido e com isso transformando a vida dos seus habitantes. A diferença para The Walking Dead é que não tem a vertente Zombie/comedores de carne. A ver vamos a qualidade da mesma. Aaron Zelman tem tido boas séries no seu currículo mas também outras menos boas. Ficaremos atentos às cenas do próximo capítulo!

The Selection

Muita tinta já correu na imprensa por causa desta série. A culpa é mesmo do canal CW que desde 2011 faz avanços e recuos na decisão de produzir esta série. É que já foi feito um piloto e já foi colocado na prateleira, já o foram buscar novamente e agora foi reescrito outra vez dando a origem a outro piloto a ser gravado este mês de Janeiro! Depois do sucesso do filme "The Hunger Games- Os Jogos da Fome" parece que o género conquistou o público e " The Selection" parece ter a mesma receita do filme. Também baseada numa outra saga literária, desta vez da autora Kiera Kass, as semelhanças são tantas com o filme que até dá dó. Só que desta vez a protagonista é America Singer (em vez de Katniss Everdeen), uma pobre e jovem rapariga de uma América pós apocalíptica, 300 anos no futuro, sorteada também para participar num concurso que é televisionado por todos os habitantes. Mas desta vez o concurso é um pouco diferente, em vez de lutarem pela própria vida, as sorteadas (apenas raparigas em idade casadoira) estão a competir pela mão de um rico príncipe que comanda a nação. As intrigas palacianas, uma rebelião e os jogos de poder parecem ser o prato forte para sobreviver a este desafio entre 35 raparigas escolhidas. Uma espécie de " As noivas de Zé Maria" com "Os Jogos da Fome". Hummmm..... A actriz que deu corpo ao primeiro piloto, Aimee Teegarden (de Friday Night Lights) já não está no projecto e o mesmo está a ser conduzido agora por Elizabeth Craft (de Os Diários do vampiro e Angel) e Sarah Fain ( de The Shield) que além de argumentistas são também produtoras executivas. Com tanta hesitação...

The Originals
Não é que eu siga a série, pois não sigo, acho fraquinha até perto de outras séries de vampiros como por exemplo True Blood, mas o sucesso mundial é óbvio e o canal CW parece ter interiorizado isso. The Originals vai buscar personagens existentes na série "Diários do Vampiro" intitulados como "Os Originais" e vai dar a conhecer a vida dos primeiros vampiros no mundo liderados por Klaus (o actor Joseph Morgan), que surgiram na segunda temporada dos Diários. A produtora do piloto que irá para o ar dia 25 de Abril nos EUA é a mesma, Julie Plec a quem se juntam Leslie Morgenstein e Gina Girolamo. Parece que a fórmula dos vampiros voltou com Twilight depois de anos na escuridão. Quem não se lembra desta febre na década de 90 com "Entrevista com o Vampiro" ( com Pitt, Cruise, Slater e Banderas) ou "Drácula"  de Bram Stocker ( com Gary Oldman, Keanu Reeves, Winona Rider)? Esses eram bons!

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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

The Americans- drama e espionagem na Guerra Fria

Passado nos anos 80, em plena a Guerra Fria, esta nova série da FX irá estrear nos EUA dia 30 de Janeiro de 2013. O enredo foca operacionais do KGB que se inserem em comunidades locais dentro dos EUA como se de próprios americanos se tratassem. São uma espécie de agentes "adormecidos" que se fazem passar por cidadãos comuns mas que irão ser accionados a entrar num jogo de espionagem entre os EUA e a ex-URSS. Com os já conhecidos actores Keri Russell ( de filmes como Missão impossível III ou August Rush) e Matthew Rhys (Brothers and Sisters) no papel de um casal americano dos subúrbios, esta série mistura espionagem com drama familiar e antes mesmo de estrear já está a ser comparada a Homeland-Segurança Nacional. Um bom presságio então!
Aqui fica o trailer.

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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

MAD MEN temporada 6 já tem data de estreia

Ao que parece acabou de ser anunciada a data de estreia da 6ª temporada de Mad Men. O dia escolhido é 7 de Abril e o canal norte americano é o AMC. Serão exibidos 2 episódios seguidos na estreia. Depois da 5ª temporada ficaremos a saber o que faz Don Draper no Hawaii ou então qual o futuro reservado para Peggy Olson. Em Portugal ainda não há datas...

CNL

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Bomb Girls: uma outra perspectiva sobre a guerra

Bomb Girls é uma série canadiana que conta a história do papel importante das mulheres na década de 40 durante a 2ª Guerra Mundial. Um grupo de mulheres arregaça as mangas e vai trabalhar para as fábricas de armamento substituindo os homens que partem para a guerra. O seu papel durante uma altura tão preocupante permitiu a sua libertação enquanto simples donas de casa passando a mulheres trabalhadoras, com as suas diferenças e igualdades, de diferentes extractos sociais mas com sentido de dever cumprido. A mini-série que inicialmente era de apenas 6 episódios e que rapidamente se tornou numa série a tempo inteiro já foi exibida em países como os EUA, Inglaterra, Canadá e até Irlanda o ano passado, já tem uma segunda temporada que vai estrear a 7 de Fevereiro com mais 12 episódios.
Depois do machismo inerente à série Mad Men, aqui fica uma outra perspectiva do papel da mulher durante um dos mais conturbados períodos da história mundial.
A série parece já ter conquistado o público em geral e agora só resta saber para quando será a sua estreia no resto do mundo!
Até lá, aqui fica o trailer.

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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Nova página A Sala das Séries no Facebook!!!

Foi no dia 20 de Março de 2012 que iniciamos este blog para colocarmos aqui tudo o que nos apetecesse sobre séries de tv que pudessem não só gerar conversa/discussão mas também informação e actualidade. Agora ao fim de 10 meses, e graças às dezenas de milhares de leitores por todo o mundo (literalmente) decidimos também fazer uma página no Facebook. Agradecemos a todos os que quiserem por lá passar e que também fiquem nossos amigos (like!). A página é, como não podia deixar de ser: "A sala das séries" (seguinte link http://www.facebook.com/saladasseries)
Obrigada pelo apoio este ano que passou!

A equipa da Sala