segunda-feira, 2 de abril de 2012

Glee 3: os belos dos granizados…



De há uns anos para cá comecei a gostar de musicais e, apesar de ser uma série de, e para adolescentes , ou pelo menos a focar esse universo, gosto de ver a série Glee. Acompanho-a desde a primeira temporada e assisti-la é a certeza de uma hora bem passada com música e algumas gargalhadas, é quase como poder ver um musical da Broadway( à distância, claro…)! É uma série bem conseguida com todos os ingredientes para o sucesso. As personagens são totalmente estereotipadas e por vezes ridiculamente absurdas, mas em bom! As histórias também roçam o incredível com um toque de comédia nonsense que lhe dá um sabor especial. É puro entretenimento sem qualquer pretensão, com enfoque nas performing arts de canto e dança. Indiscutível o talento dos actores, bailarinos e coreógrafos bem como a excelente escolha de temas para o que se pretende. Resulta sempre muito bem. Faz lembrar um pouco o dia-a-dia de uma qualquer escola de artes de Nova Iorque onde os alunos cantam, dançam, actuam e estudam, com o senão de que tudo se passa num liceu comum americano do interior, McKinley High, com todos os seus defeitos e virtudes. Nesta temporada 3, para quem gosta de seguir a personagem de Sue Sylvester, como eu, de certeza também já reparou que esta tem vindo a perder um pouco de protagonismo, seja devido à entrada de Nene Leaks( quem não se lembra dela no “Celebrity Aprentice” quase saltar por cima da mesa do Donald Trump para atacar a apresentadora Star Jones? Hilariante!), ou devido ao repentino “change of heart” da personagem, uma alteração que lhe tem custado o protagonismo de vilã, que muitas gargalhadas nos consegue arrancar. A história do Finn e da Rachel já não traz nada de novo, assim como a de Mr. Shue e a sua maníaco-compulsiva namorada, mas a relação de Kurt e Blaine assim como de Brittany e Santana tem vindo a surpreender. De aplaudir a série pela coragem em assumir a existência de relacionamentos gay entre adolescentes e as duplas dificuldades que enfrentam num liceu com uma hierarquia social típica americana. Não esquecer ainda o original casting realizado para a escolha de actores e pela opção em não encher a série com “caras bonitas”. Aqui o talento é recompensado sobre a imagem e a moral a tirar da série Glee é mesmo essa, a diversidade e a quebra de preconceitos a todos os níveis, sejam eles raciais, sexuais, religiosos, físicos, etc. A brincar, a brincar falam-se de temas sérios e reais entre actuações musicais dignas de um qualquer musical nova iorquino! A seguir! 

Esta temporada 3 tem uma interrupção de 2 semanas ao episódio 14 devido às gravações nos EUA.

CNL

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