terça-feira, 3 de abril de 2012

Miracles: não chegou lá…




Por muito que seja fã do Skeet Ulrich devido à série Jericho, e apesar da minha curiosidade por esta série ter sido centrada nele, o facto é que não chegou para que me prendesse a atenção. Cheguei com muito esforço ao episódio 5 mas foi penoso. O conceito parecia ser interessante, uma investigação dos chamados “milagres” por parte da Igreja católica sempre com uma explicação lógica ao mesmo tempo que fenómenos espirituais inexplicáveis ocupariam a parte mística da série. Não foi conseguido, chegou muitas vezes até a ser aborrecido de ver. O Skeet Ulrich não convenceu com uma interpretação algo”detached” e muito menos conveceram os outros dois actores que lhe seguem, Angus Mcfayden (de quem a bem da verdade, nunca gostei) e de Marisa Ramirez, muito fraquinha (apenas credível na série Spartacus, como Mellita). Faz lembrar um pouco o Skeet no papel da Scully e o Angus como Fox Mulder (X Files-Ficheiros secretos). Mas a série era outra e era boa, o que não é o caso de Miracles.
A história gira à volta de Paul Callan (Skeet) um investigador de “milagres” descrente, ao serviço da Igreja Católica, que perdeu a Fé e que encontra sempre a explicação racional sobre os chamados fenómenos religiosos. Após um tempo de afastamento do trabalho a conselho do seu mentor, Paul inicia uma nova investigação que o levará a um acidente automóvel grave em que será salvo por um milagre. A sua Fé regressa e este tenta encontrar novamente o seu caminho dentro da Igreja mas, após ver que não há espaço para as suas teorias, é convidado por um estranho, Alva Keel (Angus) para fazer parte da sua organização “Sodalitas Quaerito”(quem é que se lembra de dar este nome a uma organização?) para investigar este tipo de fenómenos. Como fio condutor dos episódios surge uma frase, trazida por vários dos “intervenientes pontuais paranormais” mas escrita de maneiras diferentes. Esta frase cria no protagonista uma verdadeira dicotomia pela procura da verdade religiosa. Será esta frase: “God is Now here” ou “God is Nowhere”? Algo boring, os episódios passam e a série não arranca de maneira nenhuma, estamos sempre a penar à espera para ver se é desta que Skeet Ulrich volta à ribalta mas…não chega lá!
Poderia ter sido uma boa série mas não passou da intenção.

CNL

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