quinta-feira, 5 de abril de 2012

The Killing – Quem matou Rosie Larsen? Série a não perder!




Viciante é a palavra certa para descrever a série The Killing - Who killed Rosie Larsen?
Esta série, que já se encontra no início da 2ª temporada, nos EUA, é um remake da série alemã que está em exibição em Portugal e que se chama: The Killing: Crónicas de um assassinato.
A versão do AMC, consideravelmente melhor que a alemã, centra-se na  investigação policial do homicídio de Rosie Larsen, uma rapariga adolescente encontrada morta na mala de um carro de uma campanha eleitoral , que foi lançado a um lago.
A personagem principal é a detective Sarah Linden cuja vida pessoal parece estar prestes a arrancar com o planeamento do seu casamento, a mudança de Seattle para a Califórnia e a reforma antecipada da profissão de detective. O que capta nesta personagem é a postura diametralmente oposta ao tipo habitualmente celebrado em Hollywood. Tem uma beleza apagada pelas roupas que veste, das quais se destacam as camisolas de lã tricotadas e fora de moda, pelo constante rabo-de-cavalo e pela ausência de maquiagem. É extremamente observadora e pouco faladora. Independente e muito concentrada parece passar ao lado das emoções daqueles com quem entra em contacto no âmbito da investigação. No seu último dia em funções, a independente detective vê-se obrigada a deixar-se acompanhar pelo recém-promovido a detective de homicídios, Stephen Holder. Este, anterior detective da divisão de narcóticos é adepto de small talk e da utilização de métodos pouco ortodoxos. Com o aparecimento de novas pistas a detective parece não conseguir afastar-se da investigação em curso o que coloca a sua vida pessoal, mais uma vez em segundo plano…
Novidade muito agradável é o ritmo da série. Ao contrário de séries do género CSI e Criminal Minds em que cada episodio é a resolução de um ou mais crimes, o tema desta segunda temporada é a continuação da investigação policial que teve início na 1ª temporada, onde cada episódio retrata um dia passado no decurso da investigação. Muito estimulante é a possibilidade do espectador acompanhar o investigador em todos os passos da investigação. Ao contrário do habitual, nesta investigação não há passes de mágica nem conclusões tiradas da cartola com base nos palpites quase sobrenaturais do investigador. O espectador tem a possibilidade, a par do investigador, de seguir as provas e ver até onde as mesmas conduzem, reflectir e tirar conclusões sobre elas. Tal como o investigador é apanhado de surpresa numa teia de acontecimentos associados à investigação que provocam danos colaterais imprevisíveis.  
Esta série tem o que de melhor se encontra na série Walking Dead: personagens credíveis e interessantes, surpresa, suspense, e muitas emoções fortes!
Definitivamente a não perder!

CSL

Sem comentários:

Enviar um comentário