sábado, 5 de maio de 2012

Filmes de Zombies e apocalipses!

Parece que a fórmula das séries apocalípticas está a passar para o cinema. São às dezenas, os trailers de filmes sobre o fim do mundo, zombies, ou sobreviventes em situações limite. Hoje entretive-me a ver alguns que já estrearam (não em Portugal, para não variar) e outros que ainda estão para vir em 2012. Uns valeram a pena, outros nem tanto. Sobretudo para quem é fã das séries Walking Dead ou Jericho, este tipo de filmes poderá despertar a curiosidade mas deixará sempre uma sensação de que alguém quis aproveitar a "boleia do sucesso" através do "copianço"... deixo ao critério de cada um. Ficam aqui 4 dos trailers que me despertaram curiosidade. Agora, se são bons ou um flop... alguém que os veja e depois me conte!

The Divide – versão Jericho na cave de um edifício – Janeiro de 2012


Zone 261 – Versão sueca "The Walking Dead" mas com zombies rápidos e armados (estamos duplamente lix...)

Exit Humanity- The Walking Dead em versão Guerra civil Americana –Junho 2012

Twenty years after – versão Jericho nas cavernas – de 2010


CNL



NEWS: The Wolf of Wall Street


Já algum tempo que Martin Scorsese anunciou que o seu próximo filme terá Leonardo Di Caprio como protagonista pela 5ª vez. No entanto o que se ficou a saber agora é que o co-protagonista será Jonah Hill, nomeado para um óscar pela sua interpretação em Moneyball, ao lado de Brad Pitt.
Wolf of Wall Street promete ser um bom filme, não fosse o seu realizador Martin Scorsese, o seu argumentista Terence Winter (o mesmo de Boardwalk Empire) e a sua história apelativa, baseada nas memórias de Jordan Belfort. O filme retrata a ascenção e queda de Belfort ao mesmo tempo que acompanha o seu estilo de vida boémio e a sua tumultuosa vida pessoal ligada às drogas e ao álcool. Jonah Hill vai interpretar o papel de amigo chegado de Jordan, que se deixa convencer pelo carismático corretor da bolsa a deixar o seu negócio no ramo do mobiliário para entrar no mundo lucrativo e volátil do mercado de acções.
Um filme que promete!

CNL

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Prison Break Temporada 1: a rever definitivamente!

Durante uns anos esqueci-me de quão bom foi ver a 1ª temporada de Prison Break. A propósito das repetições da Fox Crime voltei há uns tempos a acompanhar esta série e fiquei novamente viciada. Este tipo de sentimento só pode querer dizer que foi uma excelente série, que, apesar de já vista e revista, continua a proporcionar-nos as mesmas sensações, ainda que saibamos como vai ser o final. Vi as temporadas todas e a última, a 4ª, terminei de vê-la em 2008.
À excepção da 1ª, as outras 3 temporadas não me cativaram muito, chegando por vezes até a ser confuso segui-las tal era o jogo trocatintas de “lados” que as personagens escolhiam estar consoante o episódio em que estávamos. Depois, a própria história da série foi sendo desvirtuada com as consequentes temporadas. Hoje, ao rever a 1ª, entendo o que falhou nas temporadas seguintes. Apesar da história de pena de morte de Lincoln Burrows e da busca pela sua inocência estar presente desde o início, o facto é que a série estava centrada em Michael Scofield e no seu plano de fuga na prisão. O dia-a-dia dos presos, as suas dinâmicas, os grupos racistas e as rivalidades com os guardas preenchiam todo o imaginário à volta da situação fazendo-nos acompanhar um grupo de pessoas numa situação limite fechadas entre quatro paredes! Quando finalmente acontece a tão esperada fuga, o propósito, a verdade é que o “core” da acção acaba! A partir daqui foi sempre a descer, o elemento fulcral perdeu-se passando a história a estar centrada na “Companhia”, na busca de uma absolvição e numa perseguição desenfreada pela captura dos foragidos. Michael cedeu espaço a Lincoln, Sara Tancredi, Sucre, T-Bag, e outros que foram surgindo. Estes ganharam mais protagonismo e perdeu-se toda a adoração que os fans tinham por Scofield. Penso que após as críticas menos boas arrecadadas pela 2ª temporada os argumentistas voltaram a tentar a fórmula da fuga da prisão sendo a 3ª temporada passada novamente entre 4 paredes, desta vez no Panama. Na altura pensei novamente que a série ia voltar “às boas” mas não. A genialidade de Michael já não era o “core” da história e com isto continuamos a seguir a história da influência da “Companhia” na governação dos EUA com todos os seus segredos, corrupções, conluios e crimes. Boring… A 4ª temporada arrastou-se fazendo as personagens confundirem o espectador com a forma como manipulavam o seu status a seu bel prazer. Para piorar bastante a questão Michael acaba por morrer no fim para dar algum sentido ou pseudo dramatismo forçado a uma série que não o teve durante toda a temporada. Enfim, uma tristeza evitável se o elemento fulcral da história(a genialidade de Scofield nos preparativos para uma fuga) não se tivesse dispersado e aterrado num elemento secundário da acção (a Companhia) que passou a ser a personagem principal( ainda que se mantivesse no anonimato praticamente até ao fim).
Talvez por tudo isto me tenha esquecido o quão boa foi realmente a 1ª temporada pois penso que acabámos por ficar com a última imagem que temos das coisas, e este foi um destes casos. As temporadas seguintes foram tão fraquinhas que mais ninguém se lembra do que realmente foi bom. Temo que isto aconteça realmente com várias séries, que começam bem a descambam logo a seguir, deixando o espectador pendurado com uma sensação de estranheza, fraude e até desilusão.
A Temporada 1 é a rever definitivamente, garanto que voltamos a sentir aquele nervoso miudinho das cenas passadas em Fox River, ainda que já saibamos o seu final!
Por tudo isto deixo aqui o trailer para quem quer matar saudades.


CNL

Minutos que nunca se esquecem...

O Príncipe de Bel Air
Ano: 1990 com Will Smith e James Avery


CNL

quinta-feira, 3 de maio de 2012

ONE FOR THE MONEY chega este mês a Portugal


Stephanie Plum regressa a casa dos pais divorciada e desempregada. Sem dinheiro para pagar a renda, ou a refeição do dia seguinte, Stephanie assiste com a família ao reboque do seu carro por falta de pagamentos. Contudo os pais de Stephanie têm planos para ajudar a filha, que incluem o casamento com o bem sucedido “geek” da terra, apaixonado por Stephanie desde a adolescência, ou, em alternativa, a procura de emprego na empresa do esquisito primo Vinnie. Plum opta com dificuldade pelo primo Vinnie iniciando-se na carreira de “bail bond recovery agent”. Esta profissão, diferente da já conhecida profissão de Bounty Hunter, só tem existência nos Estados Unidos e é desempenhada por funcionários de empresas que financiam o pagamento de cauções a presos preventivos para que estes possam aguardar o julgamento em liberdade, sendo que quando os financiados falham em comparecer a alguma diligência judicial obrigatória, cabe aos funcionários da empresa de Bail Bond a perseguição e a entrega daqueles ás autoridades. Stephanie Plum ganha alento para a sua nova profissão quando encontra, entre os procurados, um antigo namorado de liceu de quem não tem as melhores recordações. Embora a história pareça evocar algo do filme The Bounty Hunter com Jennifer Aniston e Gerard Butler,  One for the Money é, de longe, um filme melhor conseguido, mais interessante e mais divertido.
Não se desencoragem os fãs de Katherine Heigl que sofreram com o pior filme da história desta atriz, sim, o inacreditável Knocked up, de 2007, pois ao contrário deste, One for the Money não dá vontade de serrar os pulsos ao fim do primeiro minuto.
Um filminho leve, de puro entretenimento, para ver ao fim de semana com a família.
O filme estreou-se em Fevereiro nos EUA e tem data de estreia marcada em Portugal para 31 de Maio sob o título “À segunda não me escapas!”(para não variar traduções de títulos, como sempre, muito adequadas....)
Aqui fica o trailer.

CSL

NEWS: VEEP acaba de estrear nos EUA mas já tem 2ª temporada na calha



Outra das séries que a HBO acabou de assinar para a segunda temporada, pouco depois da sua estreia em Abril deste ano, foi Veep.
Esta série cómica quer ser uma espécie de sátira política e é do autor Armando Iannucci. A acção está centrada na vida de uma vice presidente dos EUA , interpretada por Julia Louis-Dreyfuss no papel de Selina Meyer.  Veep é o diminutivo utilizado para designar Vice President.
Não há data de estreia para Portugal nem canal de exibição para esta série.
Aqui fica o trailer!

CNL 

quarta-feira, 2 de maio de 2012

NEWS: A entrevista perdida de Steve Jobs



A Magnolia Pictures acabou de adquirir os direitos sobre a “entrevista perdida” de Steve Jobs em 1995. Na altura apenas pequenas partes desta entrevista vieram a público, a propósito de uma série mas a grande parte foi arquivada e, durante mais de 17 anos, julgou-se perdida para sempre.  Existem rumores de que a mesma será apresentada na íntegra sem estar editada de forma a mostrar o estado de espírito de Steve Jobs num momento transitório da sua carreira. Isto terá sido dois anos antes de Jobs ter retomado o controlo da Apple. Esta entrevista gravada por Robert Cringely retoma partes da vida de Steve Jobs onde fala sobre os primórdios da empresa, as batalhas pela carreira e a sua visão do futuro.
Será com certeza uma entrevista aguardada por todos os seguidores daquele que foi considerado um dos grandes génios do século!
Não há data para o seu lançamento/estreia.

CNL 

Vem aí : GIRLS a nova série da HBO


Estreou apenas há 15 dias nos EUA e a HBO já renovou a série para uma segunda temporada. Girls conta as aventuras e desventuras de um grupo de raparigas na casa dos 20 anos na cidade de Nova Iorque. Bem aclamada pela crítica esta série tem um tom cómico e cru muito peculiar que a distingue de outras do género.
O elenco é totalmente desconhecido do grande público e apesar das audiências medianas, a estação de televisão HBO considerou que seria uma boa aposta para uma segunda temporada.
Em Portugal a sua data de estreia e o canal são ainda uma incógnita!
Aqui fica o trailer de apresentação.

CNL

terça-feira, 1 de maio de 2012

REVOLUTIONARY ROAD: O PESADELO DO SONHO AMERICANO



Um filme perturbante que retrata a américa dos anos 50 através da vida de Frank e April Wheeler, baseado no livro com o mesmo título de Richard Yates. Em 1955 o casal Wheeler vive o sonho americano tal qual é publicitado pela indústria de electrodomésticos norte americana:  April é dona de casa  e mãe de dois filhos pequenos, habitando com Frank uma linda casa nos subúrbios em Connecticut. Frank trabalha no escritório de uma empresa em Nova York, para onde viaja todos os dias de comboio, a par de centenas de homens vestidos de igual que enchem diariamente o comboio e as estações. Aos olhos da comunidade os Wheeler são o casal perfeito: bonitos, jovens e talhados para o sucesso. Contudo, o sentimento deste casal não é o de felicidade. Frank arrasta-se no seu emprego, quebrando ocasionalmente a monotonia com a sedução de uma colega de escritório. April, após ter falhado numa carreira enquanto atriz sente-se presa a uma vida estereotipada e sem surpresas numa gaiola dourada. É April quem primeiro verbaliza a insatisfação que a consome sugerindo ao marido uma vida de aventura rumo a Paris, onde April seria o ganha pão do casal como secretária ao serviço de uma organização internacional, permitindo a Frank ter tempo disponível para descobrir a sua vocação. Gradualmente a ideia ganha a concordância e o entusiasmo de Frank e o casal decide contar aos amigos mais próximos o plano de mudança de continente. A partir desse momento tudo se precipita.
Curioso é o processo mental algo dessincronizado dos Wheeler e dos restantes amigos do casal. Os primeiros espelhando a felicidade e a liberdade de quem está prestes a deixar para trás uma vida cinzenta e sem brilho, os segundos, inicialmente cépticos, experimentando um sentimento de superioridade por valorizarem, ao contrário dos Wheeler, as coisas que crêem ser mais importantes na vida, como a segurança e estabilidade. Progressivamente são os amigos dos Wheeler que começam a sentir a claustrofobia do sonho americano experimentando a ansiedade e a dúvida de estarem provavelmente a viver uma ilusão pior que a dos Wheeler. Nesta fase é Frank Wheeler quem começa a racionalizar e a temer todas as dificuldades da mudança. Frank encontra a desculpa perfeita para a não concretização dos planos de mudança, na promoção que lhe é oferecida  no emprego e na gravidez não planeada de April. April, por seu lado, sem coragem ela própria para levar adiante o plano sozinha, culpa Frank pela aniquilação dos seus sonhos. Segue-se a tragédia.
Para mim o mais perturbante neste filme foi ver retratado um sentimento comum à maioria dos ocidentais, aquele de que se é especial e de que se foi destinado a uma vida mais excitante e significativa do que aquela que se acaba por viver. Mais perturbante ainda foi  ver retratado o processo de racionalização e de desculpas, sobretudo a si próprio, que a maturidade traz consigo, facilitando a aceitação da gradual redução de horizontes e da não realização dos sonhos.

CSL

segunda-feira, 30 de abril de 2012

THE GOOD WIFE: a não perder para quem gosta de ver advogados em acção!



Esta série, em exibição na Fox Life, e que se encontra já na 3ª temporada, tem início, na  1ª temporada, com o rebentamento de um escândalo no centro do qual se encontra Peter Florrick, o State´s Attorney de Cook County, acusado de corrupção e de envolvimento com prostitutas. Apanhada de surpresa, Alicia Florrick ,a “good wife”, vê o chão fugir-lhe dos pés entre a recém descoberta traição do marido, a humilhação pública, a prisão daquele e o congelamento dos bens do casal, na sequência da investigação criminal em curso, e que ameaça pôr em causa a subsistência de Alicia e dos dois filhos adolescentes do casal.
Atordoada, Alicia contempla o regresso à carreira de advogada que abandonou anos antes, para se dedicar à maternidade na sombra da carreira política do marido. Mais de uma década decorrida afastada do competitivo mundo da advocacia, muita coisa entretanto mudou e Alicia agarra a oportunidade que lhe é oferecida por Will Gardner, antigo namorado dos tempos da faculdade de direito, solteirão cobiçado e também sócio de uma das sociedades de advogados mais prestigiada de Chicago a firma Lockhart  & Garder.
Muito interessante é a evolução desta personagem ao longo das sucessivas temporadas, quer no âmbito profissional, no qual Alicia será obrigada a reaprender tudo, concorrendo com o recém-licenciado Cary Agos que se encontra a competir pelo mesmo lugar que Alicia, quer no âmbito pessoal no qual Alicia procura equilibrar as suas facetas de mulher e mãe. O melhor desta série: a par da novidade e actualidade dos casos jurídicos que se sucedem a cada episódio ao estilo de Boston Legal, sem o nonsense, corre em paralelo a história de vida dos vários personagens que integram a série, factor que cria no espectador múltiplas expectativas em relação a várias vertentes da história a decorrer em simultâneo, a cada novo episódio. Personagens deliciosas são, a título de exemplo, a Diane Lockhart representada pela maravilhosa Christine Baranski, no papel de sócia de Will Gardner. Mulher madura, liberal com aversão à ideologia republicana, a Sarah Palin e a armas de fogo e que algures na série viverá momentos divertidos numa relação amorosa com um republicano especialista em armas de fogo. Eli Gold, o desconcertante gestor da campanha de Peter Florrick (quando este decide candidatar-se a governador de Cook County, após ser ilibado das acusações de corrupção) de pensamento rápido, que corta a direito no que toca à gestão da opinião pública, sem grandes preocupações morais ou sentimentais, contudo com um lado “humano” muito interessante. Kalinda Sharma, a investigadora privada ao serviço, a tempo inteiro, da firma Lochart Gardner, com um passado obscuro, que seduz homens e mulheres e descobre pistas, a maioria das vezes de forma ilegal, fulcrais para o sucesso dos casos defendidos pela firma nos processos em julgamento.
Nos EUA a temporada 3 acabou este mês e a CBS já anunciou a sua renovação para uma 4ª temporada, sem data ainda de estreia mas com rumores para 2013!
Série muito boa, a não perder!

CSL

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Breaking Bad: Temporada 5 está a chegar nos EUA!



Quando me deparo realmente com uma boa série a sensação experienciada é de uma satisfação intelectual indescritível, é quase como… sorrir por dentro. Não existem muitas séries que tenham este efeito em mim mas recentemente e devo dizer, muito tardiamente já, comecei a seguir Breaking Bad e, que surpresa maravilhosa me trouxe esta série. Não a conhecia, nunca tinha ouvido falar, enfim, passou-me completamente ao lado e o facto é que ela já surgiu nos EUA em 2008 pela mão da AMC… imperdoável!
A série, em Portugal intitulada Ruptura Total, foi criada por Vince Gilligan, o mesmo argumentista de X-Files, no entanto o estilo e acção narrativos são totalmente diferentes do que poderíamos imaginar por parte deste argumentista/produtor. Aqui tudo é muito real, mais até do que seria expectável.
A acção é passada em Albuquerque , Novo México e tem como protagonista um professor de química que, após saber que tem um cancro no pulmão inoperável, decide mudar de vida. Aproveitando o seu know-how com químicos e laboratórios, Walter White (Bryan Cranston) decide fabricar metanfetaminas entrando assim no negócio da droga para ajudar financeiramente a sua família. Com a ajuda do seu novo sócio “dealer”, um antigo aluno seu, Walter vai envolver-se em situações surreais das quais vai ter de se desenvencilhar, ao mesmo tempo que tenta esconder a sua nova vida da sua mulher grávida, do seu filho com paralisia cerebral e do seu cunhado detective da brigada anti droga, DEA. As situações mais inusitadas com um ritmo dramático fora de série deixam o espectador colado ao écran sem saber bem se rir ou chorar perante os infortúnios em que Walter se vê metido. A rir, definitivamente!
A série venceu já inúmeros Emmys em várias categorias ao longo destas quatro temporadas já exibidas.
Actualmente a temporada 5 está em fase de gravações e apesar de não ter ainda data de estreia nos EUA, fala-se em Julho deste ano. Como já visto noutras séries, a 5ª temporada de Breaking Bad vai ser dividida em duas partes com um intervalo entre si. Desta vez podemos contar com 16 episódios mas o autor e a estação de televisão AMC não revelam se esta será ou não a temporada de conclusão.
Se existe série que vale a pena seguir é esta. Inteligente, com acção, drama e uma boa dose de humor negro à mistura com uma realidade desconcertante que nos deixa sempre à espera do próximo episódio.
A não perder!

CNP

quinta-feira, 26 de abril de 2012

CHRIS RYAN'S STRIKE BACK




SAS Sargeant, blamed for the death of three men under his command, by the enemy, during a rescue operation, days before Operation Iraqi Freedom, endeavours to clear his name and ends up working with a special branch of the MI6.
The author of the novel on which this show is based upon, Chris Ryan, a former SAS man himself, provides us with some insight of British military MO and at the same time a story line both interesting and easy to follow. Action scenes are plentiful and decently shot and Richard Armitage, playing the main characters role, John Porter, with all that running around in the desert with an AK slung across his back, kinda reminds me character Nathan Drake from the computer game series "Uncharted".
Also starring in this show, in a secondary role, is the actor Andrew Lincoln, known for his part as the Rick Grimes character in our beloved "Walking Dead".
A negative point about this show is that, this "one man army guy kills all the bad guys" is just a little bit too seen. However the show is very entertaining and definitely captured my attention. 

The series has already signed for a third season in the US and has 10 parts. The cast hasn´t been revealed yet but early this year Strike Back 3 started shooting in South Africa. 

Worth watching!

JC

terça-feira, 24 de abril de 2012

The Ringer: ainda sem data de estreia para Portugal





E não é que a “Buffy” parece estar a envelhecer? Ou pelo menos aquele arzinho de menina fresquinha já foi, e se calhar ainda bem, para despegar daquela personagenzinha medíocre que matava vampiros e outras criaturas das profundezas aos xutos e pontapés! Pois os anos passaram e Sarah Michelle Gellar parece estar agora a dedicar-se a papéis mais adultos. The Ringer parece ter-se mostrado uma boa surpresa nos EUA. A série estreou-se em 2011 e está a queimar os últimos cartuchos durante este mês de Abril. The Ringer é um thriller com acção, suspense, mistério, drama e muitos twists inesperados à mistura. Tudo começa quando Bridget, uma rapariga com problemas de droga assiste a um crime e torna-se por isso numa fugitiva perseguida. Ao reencontrar-se com a sua irmã gémea Siobhan, por sua vez rica e poderosa, que lhe decide dar a mão nesta hora difícil, Bridget vai ver a sua vida dar uma volta de 180º. Após o suposto desaparecimento/suicídio de Siobhan durante um passeio de barco, Bridget irá assumir a sua identidade e depressa vai descobrir que a vida que julgava perfeita da sua irmã e das suas relações não são na realidade tão idílicas quanto pensava. Mentiras e desconfianças vão ficando no ar e encurralando Bridget que afinal não está tão segura quanto pensava com a identidade de Siobhan. As coisas que vai descobrir sobre a vida da irmã vão levá-la para um mundo que desconhece e que não domina. O que terá acontecido realmente a Siobhan e o que ela escondia? Terá realmente morrido? Este thriller psicológico parece conseguir descolar a imagem de Sarah Michelle das séries juvenis para a trazer às séries de 1ª liga do canal CW.
Para Portugal não há estreia marcada nem canal de exibição ainda, no entanto aqui fica o trailer para despertar as curiosidades!


CNL

NOTA: Inauguramos dia 22 de Janeiro de 2013 a nossa página no Facebook. Gostávamos que passassem por lá e se tornassem nossos amigos com o botão LIKE! Obrigada desde já! Prometemos continuar sentados n´A sala das séries!

The Middle: uma cómica para variar

É difícil arrancarem-me gargalhadas da forma comum mortal. A piada fácil, a queda previsível do protagonista, as comédias românticas, as séries wanna be… enfim… a não ser que ela venha da ironia, da inteligência, do sarcasmo, do humor negro ou até mesmo da exaustão pela repetição… é difícil arrancarem-me uma gargalhada. Por isso a comédia não seja talvez o género que mais aprecie, daí talvez e também porque são poucas as que são boas! Mas desenganem-se, eu gosto de gargalhar, e muito, mas só tenho é mais dificuldade em achar piada naquilo que os comuns mortais acham! Não sei também se enjoei do género, ou então se vi tantas temporadas dos Simpsons, do American Dad, do South Park ou até mesmo das mais antiguinhas sitcoms que povoaram o meu imaginário durante tantos anos como o “Family Ties-Quem sai aos seus”, ”Uma família às direitas”, “Cheers  - Aquele Bar”,” Chefe mas Pouco”, “Seinfeld” entre tantas outras, que agora sou demasiado exigente com as sitcoms e não consigo achar piada a qualquer coisa. Como tal e apenas a meu prejuízo, também não procuro vê-las mas deparei-me recentemente com uma série já de 2009 que está a ser exibida na Fox. Chama-se ”The Middle - No meio do nada” e é sobre ela que me debruço.   





Uma família tipicamente classe média americana. Uma mãe trabalhadora vendedora de automóveis mas cujo maior trabalho são os filhos, um marido algo descontraído e desresponsabilizado pelas acções dos filhos, um rapaz adolescente que vive no quarto e anda sempre em tronco nu, uma rapariga adolescente “geek” que é mais desastrada que qualquer mr. Magoo, e um filho mais novo algo metido a geniozinho estranho com cara de anjo e que termina as frases como o Sméagal/Gollum (Lord of the Rings). A acção está centrada na mãe que se debate com problemas financeiros enquanto assiste ao crescimento dos filhos e tenta resolver todos os problemas da família. É uma comédia leve e algo naif mas de puro entretenimento e sim, já me arrancou algumas gargalhadas! A reter a frase: “Au! Mum!- Mike! -Axl! ”
A ver!

CNL

Séries que não passaram da 1ª temporada…



Às vezes pergunto-me o que passará na cabeça das produtoras de TV para não prosseguirem com algumas séries enquanto outras, bem mais fracas, têm sequelas intermináveis. O exemplo mais gritante para mim foi Jericho, teve mais do que uma temporada mas ainda assim era uma série que dava pano para mangas e que colava o espectador ao écran até ao último minuto. Este tipo séries tem mérito. É nestas que nos conseguimos relacionar com a história, com o argumento e com as personagens em si. Esperamos ansiosamente para ver o episódio a seguir pois nenhum capítulo encerra em si uma conclusão deixando-nos sempre na expectativa de que algo melhor estará para vir. Os CSI´s, as Mentes Criminosas, os NCIS´s e essas tantas séries da vida que estão aí aos pontapés e já não trazem nada de novo é que proliferam. Delas apenas guardamos na memória nomes soltos tipo Horatio ou Kensi mas não guardamos qualquer capítulo relevante que realmente nos tenha tocado, qualquer momento que nos tenha realmente emocionado ou colado ao ecran e todos começam e acabam da mesma maneira com o bom a ganhar sobre o mau! Parece ser esta a fórmula que faz com que estas continuem a prevalecer sobre as restantes.
 Outra das séries que eu gostava que a sua 2ª temporada tivesse visto a luz do dia e que deixou espaço para isso foi “Persons Unknown”-“Desconhecidos”.

A História gira à volta de um grupo de desconhecidos que um dia acorda num quarto de um motel de uma cidade deserta mas repleta de câmeras de filmar, muito ao estilo Big Brother. Ninguém sabe por que lá se encontra nem como foi lá parar e pior de tudo, como sair. Esta série deixa-nos expectantes para ver qual o passo que cada um vai dar para sair daquela situação, as traições internas, a conspiração por detrás do mistério e a relação que os personagens criam entre si fazendo-nos automaticamente identificar-nos com algum e escolhendo o herói a nosso bel prazer. Mas… aparentemente não foi suficiente para continuar, mesmo com um final em suspense! E por falar em finais que ficam em suspense também não vou deixar de mencionar a série The Gates.

Goste-se ou não do género ficcional do fantástico que mete vampiros, lobisomens, bruxas, ou até sugadores de vida, a série The Gates veio criar nos seus seguidores mais uma vez aquela vontade, aquele nervoso miudinho de querer ver o episódio seguinte seguindo o argumento atentamente. A acção passa-se no condomínio fechado “The Gates” para onde o polícia Nick Monohan se muda com a família. Esta pequena comunidade fechada, de proprietários abastados e estranhos, assemelha-se a uma pequena localidade com todas as infraestruturas que uma cidade comporta, inclusive um posto de polícia, onde Nick assumirá o controlo da segurança interna. À medida que a série avança Nick e a família vão perceber que aquela comunidade esconde mais segredos do que os que seriam esperados e um conflito entre grupos rivais vai desencadear uma guerra há muito tempo silenciada.
Parece que este tipo de histórias de comunidades fechadas, grupos isolados, cidades sob pressão, personagens complexas, eventos inexplicáveis e todo um género de ficção misterioso ainda não é tão amado pelo grande público como deveria. Uma pena! E agora resta saber quem é esse Grande Público! É talvez o tipo dos que não gosta muito de pensar, de se sentir motivado, espicaçado ou de sentir seja o que for ao apreciar uma boa história, nem que essa esteja mesmo à frente dos seus olhos! Preferem as séries como o “Chuck” ou o “Espião fora de jogo” e outras tantas séries medíocres que continuam a figurar no panorama televisivo com temporadas intermináveis. Não há paciência para esse "grande público"…que de "grande" pouco tem!

CNL