sábado, 31 de março de 2012

É já amanhã! Temporada 2 da Guerra dos Tronos começa nos EUA!


Chegou finalmente a tão esperada temporada 2 da Guerra dos Tronos. Amanhã estreia nos EUA na cadeia de televisão HBO, que vai dedicar toda a programação do dia a esta fantástica série. Em Portugal resta saber, como sempre, para quando está prevista a sua exibição e em que canal, talvez no Scy-Fy.

CNL

Hawthorne: Nada de novo…



Recentemente comecei a seguir a série Hawthorne, a minha curiosidade de a ver foi devido à presença da Jada Pinkett Smith, mulher do Will Smith, não só como actriz mas também como produtora executiva.  Vou no 4º episódio e até agora todos os argumentistas foram diferentes. O primeiro episódio que ressalvo dos outros todos, foi escrito pelo Glen Mazarra, o mesmo argumentista do Walking Dead, e que me merece sempre o melhor dos elogios. Foi um bom presságio para um selo de qualidade garantida, no entanto os argumentistas mudam consoante o episódio, portanto nunca se sabe o que vai acontecer em termos de argumento. Não sei bem o que dizer sobre esta série. As interpretações são boas, a realização é boa mas a história não traz nada de novo. Andamos à volta da vida de uma enfermeira chefe, Christina Hawthorne (Jada Pinkett Smith), viúva e mãe de uma adolescente, que se vê obrigada a retomar o seu trabalho num hospital público com historial de mau atendimento. Hawthorne apresenta-se quase sempre como a advogada dos pacientes que entram nas urgências perante uma comissão administrativa do hospital complicada e da sua maior dor de cabeça, a outra enfermeira chefe com quem tem de partilhar a direcção da enfermagem. Por outro lado, na sua vida pessoal, as coisas também não são fáceis, com a dificuldade que Christina tem em entregar-se à sua nova paixão, o chefe de cirurgia do hospital James River, devido à perda do marido 2 anos antes. A série tem uma fórmula já um pouco gasta e não vem acrescentar nada perante séries que envolvem hospitais como ER, Anatomia de Grey, scrubs, etc. Não menciono o House pois, para mim, esta série apesar de ser passada num hospital, joga noutra liga! A série nem aquece nem arrefece. Não nos faz querer esperar por mais, não cria qualquer tipo de emoção e as personagens já foram vistas noutras séries, ou seja, não se destacam por nada em especial. No entanto, não se pode dizer que é uma má série pois está bem realizada, tem boas performances e o argumento não é mau de todo. O problema é mesmo ser mais do mesmo! Boring….Ainda assim este tipo de séries parece sempre cativar o público, pelo menos nos EUA foi até à 3ª temporada, apenas encerrada recentemente devido aos rumores da vida pessoal da protagonista com Marc Anthony, o que originou má imprensa para a actriz e consequentemente para série que produz e protagoniza.

CNL

sexta-feira, 30 de março de 2012

Nova série: Alcatraz

Estreou no início deste ano nos EUA uma nova série que promete ter todos os ingredientes para ser uma boa série, tendo o seu episódio de estreia atingido um "módico número" de 10 milhões de espectadores!. Chama-se Alcatraz e vem do produtor J.J. Abrams! Este criador, realizador e produtor de séries como Alias(a Vingadora), Lost, Fringe, ou mais recentemente de filmes como Star Trek e Super 8 apresenta mais uma série de ficção com universos paralelos e muita acção. Para quem ainda não ouviu falar, fica aqui o trailer para despertar as curiosidades!
CNL

A Dama de Ferro- um filme morno



A Dama de Ferro
Incontornável a interpretação brilhante de Meryl Streep. Concordando com a crítica generalizada, a atriz fez mais do que interpretar o papel de MT, tendo-se tornado na própria, com todos os  trejeitos e modos peculiares da original.
Quanto à realização fiquei desapontada.
A cena inicial prometia com uma MT envelhecida, irreconhecível sem o cabelo de outrora, cristalizado em armadura de laca, antes coberto por um lenço, numa loja de conveniência a comprar um “pint” de leite. Esta MT surpreende o espectador, despojada de toda a grandeza e poder do passado, irreconhecível pelos seus concidadãos, invisível, quase destratada.
Contudo a primeira hora do filme é passada pelo espectador na expectativa de que o filme finalmente arranque e venha a concentrar-se num dos frequentes flash-backs que o caracterizam, mostrando em pormenor a grandeza da MT do passado. Em vez disso insiste nas alucinações algo nonsense que parecem assombrar a protagonista no presente dando conta de um processo de degeneração física e mental que afecta a personagem no presente e de que o espectador rapidamente se apercebe sem ter que levar mais e mais do mesmo.
Esperava um pouco mais de coragem, da realizadora Phyllida Lloyd, uma versão mais pessoal  da personagem, a escolha de um dos lados da controversa personagem ainda que sujeita a críticas. É minha opinião que devia ter arriscado mais em vez de se limitar a passar imagens dos dois eventos icónicos do mandato de 11 anos de MT, a saber o conflito pelas ilhas Falkland que opôs Inglaterra e Argentina e o conflito interno que dividiu a Inglaterra com os sindicatos a fazer parar o País. Faz ainda breve referência à entrada na UE que quase passa despercebida.
Muito havia para explorar, e muito ficou por contar. Quem foi realmente (ainda que num mero filme) aquela mulher que singrou num mundo de homens, naquela época e naquele país, chegando a primeiro ministro? Que batalhas internas travou, a que esquemas se teve de sujeitar para atingir aquela posição? Terá esta mulher alguma vez tido algum insight do que é governar um país ou ter-se-há limitado a aplicar princípios de contabilidade doméstica ao governo do país, exprimindo posições de força por mero princípio, sem quaisquer preocupações com as consequências?
No fim o espectador apercebe-se que MT foi obrigada a retirar-se, “atraiçoada” pelos seus, ficando o sentimento de que aquela  falhou em compreender os meandros da política apesar de ter estado no poder  mais de uma década.
Não consegui ligar-me à personagem, nem amei, nem odiei.
Filme a ver apenas pela interpretação brilhante de Meryl Streep.

CSL

quinta-feira, 29 de março de 2012

MISSING: uma perda de tempo...



Missing conta a história de uma mãe, anterior agente secreta da CIA, supostamente a melhor do ramo à data, cujo marido também agente, foi assassinado 10 anos antes numa explosão de bomba colocada no automóvel deste.
Após o assassinato do marido a agente retira-se para uma vida de american housewife para criar o filho longe das tropelias da vida de agente, contudo…
Quando o filho atinge a maioridade e decide partir para Roma, para estudar arquitectura, é raptado. A ex-agente viaja até à Europa disposta a encontrar o filho. É aqui que começa a história da série e também o aborrecimento do espectador.
O que não convence: a protagonista que, não obstante o afastamento das lides de agente secreta há cerca de 10 anos, é uma máquina a lutar e a desviar-se de balas. Tem contactos em todo o mundo que a ajudam com alojamento, ferimentos de balas, arrombamentos, etc. Tem ainda uma pouco convincente ligação amorosa, pelos vistos ainda por resolver, deixada em stand by. O  pior de tudo, são as escolhas da personagem que fazem o espectador duvidar da formação da  mulher enquanto agente secreta, mesmo com a desculpa do instinto maternal a toldar-lhe o  juízo.
Custa ver a Ashley Judd, convincente heroína de acção numa época em que ainda não existiam Laras Crofts e que trouxe mais às heroínas cinematográficas do que os tradicionais gritos à pendura no braço do protagonista masculino, num papel tão fraquinho…
Não tive pachorra para chegar ao fim do 2º  episódio… 

CSL

The Hunger Games: o Filme


Ontem fui ver este filme. Não li os livros da Triologia da Suzanne Collins e, talvez por isso, tenha saído da sala de cinema com a sensação que “there is more to it”, do que aquilo que se viu. O filme tentou condensar possivelmente uma história que de certeza tem muitos mais a acrescentar do que pouco mais de 2 horas numa sala de cinema. Os pormenores deixados de fora, e talvez uma narrativa menos rápida, teriam enriquecido mais a história. Por vezes os pormenores fazem a diferença mas também é entendível que condensar um livro num filme vai levar sempre a perdas importantes, contrariamente ao que a narrativa literária proporciona. Pontos fortes da história que passaram para o espectador: uma sociedade pós apocalíptica passada na Antiga América do Norte conhecida agora como Panem, em que os valores foram totalmente deturpados e perdidos, um jogo sanguinário que faz as delícias do povo tal qual antiga arena romana, um programa de televisão em formato reality show, ao estilo Big Brother, líder de audiências onde a sobrevivência de uma criança é o instinto mais básico e mais aplaudido, uma comunidade mineira orgulhosa com uma história de revolta e, no centro da acção, uma rapariga comum com gosto pela caça e dividida entre dois rapazes, um amor de juventude e um amor que cresce por necessidade de sobrevivência.
Pontos fracos da narrativa que a meu ver se perderam devido ao pouco tempo que um filme exige face a um livro: a rápida e parca explicação sobre a história da formação daquela sociedade, a fraca explicação dos distritos que compõe a mesma, a origem e justificação pouco convincente para a existência dos “Jogos da fome”, a quase nula explicação da história de vida da protagonista e da sua relação com o primeiro amor e a rapidez de acção dedicada ao “jogo” em si, que na realidade dura 2 semanas.
Condensar toda esta informação num filme seria bastante difícil, talvez por isso a história do The Hunger Games fosse melhor retratado em série do que em filme. Quem sabe se no futuro isso não acontecerá, não seria a primeira vez.
Outra coisa que não deixa de ser interessante neste filme é o guarda-roupa e a forma como os habitantes do Capitol, a capital, se apresentam, quase como figuras retiradas de um quadro do renascimento com trejeitos que remetem para a banda desenhada.
Ponto alto para mim: o poder do “close up” televisivo após uma cena dramática de um funeral improvisado e de um sinal entendido por uma comunidade oprimida com o orgulho escondido.
O final do jogo para a protagonista, a remeter para o clássico Romeu e Julieta, é um pouco previsível mas fica no ar a necessidade de uma conclusão, deixando assim o caminho livre para um segundo filme.
Vale a pena ver do ponto de vista de entretenimento pois contém todos os ingredientes para um bom filme: um vilão, uma multidão em fúria, uma heroína, um amor complicado e muita acção e sangue.

CNL

quarta-feira, 28 de março de 2012

Wilfred: Uma série de fugir…



Se há filmes que me irritam são aqueles em que os animaizinhos falam! Não há paciência. Os típicos filmezinhos de Domingo da televisão portuguesa que geralmente passam à tarde pela altura do Natal, da Páscoa, das férias, whatever, em qualquer ocasião em que o responsável pela programação tem uma diarreia mental! Por isso a série que hoje falo remeteu-me para o pior dos meus pesadelos. Chama-se Wilfred e eu juro que tentei ultrapassar o meu preconceito ao tentar ver 4 episódios, para não ser considerada“intransigente”. Não aguentei mais. É mau de mais para ser verdade. E o pior é que fui “enganada” pela presença do Frodo do “Senhor dos anéis”, eu que até pensei que o rapaz fazia coisas de qualidade. Desta vez o Elijah wood não é um Hobbit mas sim um advogado falhado e neurótico que tenta o suicídio infrutiferamente, com uma irmã com sérios problemas de… ela lá deve saber…. e que encontra num “suposto cão” um companheiro de luta para enfrentar os seus piores medos e receios dando um novo valor à vida. O “suposto cão” é na verdade um homem australiano vestido com um fato de fantasia fatela de carnaval de “cão”! Mas só o protagonista é que o vê assim. O resto das pessoas, incluindo a boazona da vizinha, que até é a sua verdadeira dona, o vêem realmente como, um cão! Se já é mau ver aqueles filmes em que os animais mexem a boca e saem vozes de humanos, imaginem um humano vestido de cão a fazer-se passar realmente por um… Pior de tudo, os argumentistas, que valha a verdade nem me dei ao trabalho de ver se era um ou vários, devem ter achado que seria pseudo-fora-intelectual-moca-extravagante-radical que o “suposto cão” se andasse sempre a drogar, fosse com marijuana enrolada ou em cachimbos de água e com uma linguagem de lenhador-taberneiro-pervertido-maleducado com alguma tentativa de ser engraçado mas fazendo pena a quem está a assistir, tal é o cliché mal feito dos “foritas” que fumam ganzas e são super xico-espertos como se não houvesse amanhã. Devem-se ter inspirado num certo coelho de há uns anos, com o mesmo tipo de indumentária, que perseguia o esquizofrénico Jake Gyllenhaal com visões terroríficas e catastróficas do fim do mundo… Ah pois ,era o Donnie Darko, um filme que foi considerado de culto e que quem não gosta geralmente é apontado como ignorante ou com fraca percepção da profundidade intectual do filme! Enfim, evitem a série não vos vá matar alguns neurónios…a mim comeu-me pelo menos 4, que não vão voltar a nascer! Nunca o botão de “delete“ na box me soube tão bem…e daí…

CNL

segunda-feira, 26 de março de 2012

Frost/Nixon: um filme a não perder!



Ontem decidi ver um filme do qual nunca ouvira falar! O que não deixa de ser estranho o facto de ter-me passado ao lado, uma vez que o realizador é Ron Howard, de quem eu sou fã! Para quem não estiver recordado foi ele o responsável por  filmes como “Cocoon”, “Splash –a Sereia”,“Horizonte Longínquo”, “Apollo 13”, “ED TV”, “Uma mente brilhante”, entre muitos outros oriundos de uma filmografia invejável. Mas o filme sobre o qual me debruço é o magnífico “Frost/Nixon”, uma história verídica, desconhecida para mim, que envolve David Frost, um apresentador de televisão britânico que, após o caso Watergate, decide ser o primeiro entrevistador a Richard Nixon, logo após este ter abandonado a Presidência em favor do General Ford. Para mim o filme é de um interesse fora de série pois toca em pontos da área do jornalismo televisivo ainda bastante actuais se o analisarmos à luz dos dias de hoje. Por um lado está David Frost , o apresentador que enfrenta variadíssimos problemas como a luta pela sua credibilização como entrevistador que nunca fez informação, a aprovação das estações americanas em transmitir a polémica entrevista numa altura em que a América está fragilizada pelo escândalo que envolveu a presidência e, consequente, com o perdão de Ford a Nixon, a luta interna com a equipa de investigação que prepara esta histórica entrevista de 12 dias e a procura desenfreada de Frost por patrocinadores que sustentem a envergadura televisiva de quase 2 milhões que se propôs a realizar. Do outro lado temos um Presidente controverso que procura um regresso ao poder, com uma excelente capacidade de persuasão discursiva que se apresenta como um estadista simpático e inteligente e que aceita o desafio de Frost pela quantia que lhe é paga. Entre estes dois personagens que buscam ambos novamente o protagonismo nas luzes da ribalta de uma América de sonho, trava-se uma luta perante as câmaras de televisão entre um apresentador que começa por ser totalmente abafado por Nixon, um perito em duelos políticos que faz de Frost um joguete. A acção culmina com um twist no último dia de entrevistas após uma indiscrição telefónica do Presidente a Frost, devido a uma fraqueza que este tinha pela bebida. Um filme que mostra os meandros da televisão e dos interesses económicos, conjugados com os interesses pelo poder político e a força da opinião pública. Neste filme assistimos ao poder que o chamado “plano apertado” em televisão já possuía em 1974 e que marcará para sempre a imagem de Nixon nos anais da História.
De ressalvar as interpretações brilhantes dos actores Frank Langella como Richard Nixon, Kevin Bacon como Jack Brennan e Michael Sheen como David Frost. O elenco conta ainda com nomes bastante conhecidos do grande público e o filme recebeu inúmeras nomeações nas categorias de melhor Filme, melhor actor ou até melhor realizador, entre outros, em prémios como os Globos de Ouro, o American´s Guild Awards ou mesmo os Óscares.
Para quem gosta do mundo da televisão é um filme a não perder!

CNL

sábado, 24 de março de 2012

Gossip Girl: Primeiro estranha-se depois entranha-se…



Agora sigo a série Gossip Girl. Há uns anos quando comecei a ver a série quando estreou em Portugal não passei do primeiro episódio, desisti logo pois achei tudo muito forçado e uma historinha fraca à volta de duas rapariguinhas de colégio rico, supostamente melhores amigas com pseudo manias de que eram ricas, giras e populares a lutarem pelo mesmo namorado. Há alguns meses atrás apanhei novamente um episódio mas desta vez da série 3 e decidi ficar a ver. Inicialmente pensei tratar-se de mais uma versão do filme “Estranhas Ligações” com a Sarah Michelle Gellar, (a penosa “Buffy”), o Ryan Phillippe e a Reese Witherspoon. Não se afastou muito da realidade na medida em que a série retrata a elite dos meninos ricos de Nova Iorque que vivem na zona mais cara de Manhattan , mais conhecida como “Upper East Side”. Conseguimos encontrar algumas semelhanças entre o filme, que já de si é uma cópia moderna do “Ligações Perigosas” com a Michelle Pfeiffer, Glenn Close e John Malkovich, e a série, talvez em alguns traços de personalidades de alguns personagens ou das estranhas ligações que os unem. Por outro lado, enquanto que no filme tudo gira à volta de uma virgem no caso de Witherspoon ou de uma mulher casada, no caso de Pfeiffer, na série a rapariga principal é uma…chamemos-lhe “galdéria boazinha”. 

Basicamente uma menina rica que é popular e cobiçada por todos, com problemas de afectividade, que não faz mal a uma mosca mas que acaba por dormir com todos. Tudo se passa em volta de Serena Van der Woodeson, interpretado por Blake Lively e que supostamente é a mulher mais bonita e fabulástica da alta roda e, obviamente, com quem todos querem estar…pois…má escolha de actriz então… a Blake Lively não está com essa bola toda…mas adiante. 

Comecei a ver na 3ª temporada e pareceu-me que a série melhorou substancialmente, facto que me levou a continuar a ver e neste momento a seguir a 4ª temporada já. Como não me quero desiludir mais vale não ver as temporadas anteriores. Há coisas assim… nos filmes é uma coisa que muitas vezes acontece, nem sempre o primeiro é o melhor. Senão vejamos, por exemplo nos filmes do Aliens, a sequela Alien-o Reencontro final é bem melhor que o Alien-o 8º passageiro (os seguintes nem vale a pena falar…)! Ou então na triologia da Guerra das Estrelas (a antiguinha claro está, a recente é outra que também nem vale a pena falar…), tanto o Império Contra Ataca como o Regresso de Jedi são bem melhores que o 1º Guerra das Estrelas ou mesmo no Senhor dos Aneis. Toda a gente está de acordo que “As duas Torres” e “O regresso do Rei” dão dez a zero à Irmandade do anel, certo? Claro que nem sempre é assim mas…muitas vezes é! 

Mas adiante falando de Gossip Girl, temos a vida escandalosa da elite de Manhatan que nada mais nada menos são as intrigas, relacionamentos e escândalos de um grupo de jovens, que agora frequentam a universidade(deve ser por causa disso que eu comecei a gostar , saíram do ambiente de liceu…), que não são tão santinhos como muitas vezes tentam parecer e as suas prioridades na vida, geralmente, ser a Serena Van der Woodsen ou no caso masculino namorar a dita menina. Os homens são quase todos bons rapazes e as raparigas, à excepção desta loira são quase todas umas invejosas intriguistas. Dito assim não desperta grande curiosidade mas há aqui uma personagem que merece a minha melhor atenção e a qual foi a que verdadeiramente me pôs a ver esta série. 

Chama-se Blair Waldorf (interpretada por Leighton Meester), que a meu ver é bem mais interessante que a loira bombástica, a todos os níveis. A Blair, muitas vezes referida como “Queen B” é “A” personagem. Forte, pérfida, rainha dos esquemas com o seu séquito de subditas, cínica, desconcertante e totalmente pedante, o que deixa qualquer um desarmado e sem resposta, esta menina é quase uma lenda para os seus seguidores. A sua atitude é tão genuína pela busca de se tornar uma mulher poderosa que oferece momentos hilariantes tal é a boa performance da actriz.
Entre esquemas, relações, mentiras e escândalos existe uma personagem que toda a gente conhece mas que nunca deu o ar de sua graça, é a personagem que dá nome à série, Gossip Girl, a rapariga que lança as notícias no seu blog,e que lança a confusão em emails ou sms. A Gossip Girl escreve a coluna mais escandalosa de todas estas personagens chegando muitas vezes a ser temida ou em outras ocasiões, até mesmo uma aliada, mantendo-se no anonimato e nunca deixando ser revelada a sua identidade. Quanto aos homens da série, são todos tão bonzinhos que até chateia! Só há um “bad boy” e é em versão Donald Trump, mas que ao longo dos episódios começa a cansar, tal é a interpretação um pouco fraquinha e monótona do actor.

Para quem, como eu, não gostou da série no início aconselho a começarem a ver a partir da série 3, consegue-se apanhar bem a história, senão pode ser que seja só de mim e as outras séries valham a pena…hummm doubt it… É bom entretenimento quando queremos ver como é a vida da elite de Manhattan… no seu pior! Curiosidade que eu não sabia, é que esta série é baseada numa série de livros intitulada também “Gossip Girl” e escrita por Cecily Von Ziegesar. Nos EUA teve 5 temporadas. 

CNL

sexta-feira, 23 de março de 2012

“Trespass”: é para trespassar mesmo!!!!


O filme “Trespass” cujo título em português  é “Transgressão”, tendo como actores Nicole Kidman e Nicholas Cage deixa muito a desejar.  Algo que já não se estranha nos filmes de Cage mas que surpreende no caso de Kidman.
Uma história já demasiado batida, copiada de uma receita requentada e sem nada de novo. Em suma, uma família aparentemente abastada, constituída por Cage e Kidman nos papéis de marido e mulher, pais de uma rapariga adolescente que  é subitamente feita refém de um grupo de 4 pessoas onde não faltam as drogas a doença mental e a violência gratuita.
O espectador passa cerca de uma hora do filme a ouvir gritos, coisas a partir  e tentativas de negociação pouco convincentes entre o pai de família (Cage) que se recusa a abrir o cofre por ser este a única garantia que assegura a vida da sua família, e os raptores, capitulando inevitavelmente ante a ameaça de ofensa à  integridade física da sua família. Para aumentar a posição de fragilidade do pai de família, eis que a filha adolescente chega a casa para cair em cheio nas garras do grupo agressor. Mais gritos, coisas a partir e as primeiras mortes.
Pelo meio umas tentativas de tornar a história menos simplista como o facto de não existir dinheiro no cofre e a existência de uma aparente relação extraconjugal entre a protagonista,  Kidman, e um dos agressores.
Mais gritos e a tradicional cena final com tiros, acidente aparatoso de viação, agrafadores de pregos e construções a arder.
Boring…..

CSL




CARNIVALE: A não perder!




Carnivale

A série já é de 2003 mas só agora a comecei a seguir. Ainda vou nos primeiros episódios mas os personagens já me prenderam a atenção. O enredo é passado durante a grande Depressão dos EUA, em 1934, e de um jovem, Ben Hawkins, com um estranho Dom que, após a morte da mãe, se junta a um grupo muito estranho de personagens que viaja com uma Feira Popular ambulante. Esta feira parece saída de um filme do Tim Burton, assim como os personagens que nela actuam: um homem que engole espadas, a mulher de barba, as gémeas unidas pela anca, o cego sensorial, uma mulher acamada, duas prostitutas, uma cartomante ou até o clássico anão. São muitas e variadas as personagens, todas elas com particularidades e segredos que se vão desvendando lentamente. Ao mesmo tempo seguimos a história de um pregador da igreja metodista que vive num outro ponto do país, mas que tem algo em comum com o protagonista, Ben Hawkins, partilhando dos seus sonhos e visões. Tudo envolto em grande mistério enquanto as personagens se cruzam e vamos conseguindo unir os pontos numa tentativa de fazer sentido de tudo aquilo.”The plot thikens” e a curiosidade deixa-nos presos ao ecran numa dicotomia entre o bem e o mal, ou bom e o mau, deixando-nos na dúvida. A fotografia é espectacular, quase que parece um “film noire” a cores, passado num deserto em conjunto com um guarda-roupa fenomenal. Muito bom mesmo. A série foi exibida pela HBO que nos tem habituado a muita qualidade em termos de séries e na altura da sua estreia em 2003 e bateu o recorde de audiências do canal até à data. Uma série que vou continuar a seguir atentamente e que espero que não desiluda! Até ver tem todos os ingredientes para ser uma boa série. Fica a sugestão! 

CNL 


quinta-feira, 22 de março de 2012

Alphas: um flop?



ALPHAS
Ao fim de ver o 3º episódio desta série estou a ficar sem paciência. Confesso que me esforcei para a tentar ver mas acho que vou desistir. Mas que ela prometia…prometia! Pena que se ficou só pelas promessas. Uma série de ficção científica que parecia assemelhar-se ao Heroes em alguns pontos. Um grupo de pessoas com capacidades extraordinárias chamadas Alphas que lutam por resolver crimes geralmente cometidos por outros Alphas não tão “bonzinhos” quanto eles. Um grupo de pessoas diverso que rapidamente se torna enfadonho. Quando conhecemos o personagem principal achamos que a coisa vai começar a acelerar mas…nada. A existência de um professor que controla o grupo fazia lembrar o papel do professor Xavier  dos X-Men mas quando o actor David Strathairn, no papel de Dr. Lee Rosen, se prepara para representar… eis que sai um flop monumental. Tão mortinho e pouco credível que até chateia. Os poderes que o grupo tem apenas suscita curiosidade no primeiro episódio, depois cai na monotonia. É como ver uma má versão dos X-Men. Estamos à espera a qualquer momento que a série avance e ganhe ritmo para nos presentear com uma boa ficção de poderes sobrenaturais cheia de acção e adrenalina e é frustrante o rumo que as coisas tomam. Vou dar uma última oportunidade e ver mais um episódio, uma vez que esta série até já tem uma segunda temporada, para ver se as coisas realmente melhoram mas se continuar tão doloroso  de ver como o 3º episódio, fica riscado definitivamente da minha lista.
CNL

Millennium: O Filme


Millennium: o Filme

Não obstante o estranho nome do filme, as paisagens de neve, os jornais em sueco, a arquitectura e os interiores típicos no norte da Europa onde  o antigo se mistura com o estilo clean e minimalista moderno, o sentimento, desde o início do filme, é o de conforto e familiaridade, algo só possível graças ao remake do filme na versão americana.
A história em si tem todos os ingredientes para captar a atenção do espectador:  um mistério por desvendar, um velho rico disposto a pagar o que for preciso para obter respostas, dois investigadores insólitos e várias gerações  de uma família numerosa, disfuncional , fragmentada e  com muitos segredos a esconder.
Vamos avançando na história ao mesmo ritmo dos investigadores, descobrindo pistas, tentando adivinhar o que vem a seguir, juntando os pedacinhos da trama e tentando elaborar teorias com sentido.
O Daniel Craig foi uma excelente escolha para o papel. De referir ainda a refrescante antiheroína,  a rapariga da tatuagem do dragão que dá nome ao livro e ao filme, não especialmente atraente, antes pelo contrário, socialmente inadaptada , com características de génio no que toca à investigação, um misto de fragilidade e força que tem o seu auge no payback  que dá ao violador da história.
Quando o filme acaba, apetece ver mais!

CSL


O Sexo e a Cidade: friend or foe?




Eu até gosto de ver o Sexo e a Cidade. Quando a série começou há uns anos atrás em Portugal, porque nos EUA começou muito antes, em 1998, não me disse muito, confesso. Hoje em dia e passados quase sete ou oito anos desde de que conheci a série já gosto de a ver. Não pela personagem principal, que não me diz muito, valha a verdade, mas antes por duas personagens em particular e pela relação que todas estabelecem entre si. É o eterno dilema entre homens e mulheres, relações, sentimentos, blá, blá, blá, e em alguma altura da série, alguém vê a sua própria história a ser retratada na vida de qualquer uma das personagens. Mas também não é por isso que a vejo. Gosto do cenário de cidade de Nova Iorque, uma cidade cosmopolita e a vida dos seus habitantes é bem retratada aqui, seja em bares, restaurantes, festas em casa, o estilo de vida corriqueiro ou simplesmente a paixão que os nova iorquinos têm por lá viverem. Impagável para mim, nesta série, são as personagens Miranda Hobbes e Samantha Jones. 

A Miranda sendo uma advogada cínica, independente, que não acredita em quase nada e que acaba sempre por lhe acontecer as situações mais inusitadas possíveis alinha na perfeição com a Samantha, uma versão feminina da líbido masculina. Como dizer isto? Uma mulher independente sem medo da sua sexualidade cujo objectivo é divertir-se e poder fazer sexo com quantos homens ou mulheres quiser sem ter que dar justificações a ninguém. É uma personagem que diz o que pensa seja na frente a um travesti ou a uma freira, em qualquer lugar, sem se importar com o julgamento que fazem de si. 

Estas duas personagens contrastam com a aborrecida Charlotte York e com a melodramática Carrie Bradshaw, a figura principal. No entanto é nesta figura que as amigas estão centradas desenvolvendo relações diferentes entre si mas com uma dinâmica muito interessante quando todas se juntam seja para um brunch ou uma saída a uma qualquer inauguração. Para quem nunca ligou muito, como eu até há alguns meses, a esta série, vale a pena dar a oportunidade, se nos concentrarmos nestes pontos fortes e nestas duas personagens sui generis.
Apesar de ser uma série light é até bastante“entertaining” e consegue-nos arrancar umas boas gargalhadas se conseguirmos ultrapassar a obsessão dos sapatos da Carrie ou a coluna um tanto ou quanto medíocre que escreve. De pasmar neste universo feminino, apesar de baseado numa personagem real, Candace Bushnell, as mesmas iniciais de Carrie Bradshaw, é que foi maioritariamente escrito por um espécime do sexo oposto. E não é que o autor percebe mesmo disto? Ver a série não implica ver o filme! Eu atrevi-me a ver o primeiro e só não vomitei na sala do cinema porque parecia mal…é que é tão mau, tão mau que não há palavras para descrevê-lo. O desfile de marcas que se publicitam, os diálogos medíocres e o enredo tão pobre são de fugir aos gritos. Claro que ver a parte 2 ficou completamente fora de questão. Mas quanto à série, até que num daqueles dias em que não nos apetece pensar em nada…

CNL

quarta-feira, 21 de março de 2012

Vem aí a 2º temporada de "Os Borgia"!



A 2ª temporada de ”Os Borgia”
Outra série que vai ter a sua segunda temporada a ver a luz do dia é “Os Borgia”. Um drama histórico muito bem conseguido, não pela sua fidelidade aos factos verdadeiros pois aí confesso que existem enormes erros históricos, mas antes pelo brilhantismo das interpretações dos actores e o enredo. Os Bórgia foram o que se poderia chamar a primeira família de crime organizado, a primeira família da máfia. A trama é passada no séc. XV, mais exactamente em 1492 e é bastante controversa na medida em que sexo, corrupção, crime, luxúria, traição e incesto estão intimamente ligadas à ascensão do Rodrigo Bórgia como Papa Alexandre VI. Esta família espanhola vai reinar o Vaticano e o Mundo pelo poder que tem na Igreja enfrentando os inimigos seja através de laços familiares como o casamento ou por violentas batalhas contra poderosos reis. O ambiente do Vaticano, a recusa mas obrigatoriedade de Cesare Borgia em seguir a vida religiosa, a infantilidade de Juan, ou a beleza e astúcia de Lucrécia prendem-nos ao ecran. No papel principal está Jeremy Irons, um vilão/papa que faz dos seus filhos joguetes na sua escalada pela ambição desmedida do poder. Acima de tudo os Bórgia são tão unidos e tão corruptos todos eles que foram considerados pela história como a verdadeira família do crime organizado.
Uma série a não perder. Quem ainda não viu aproveite para ver agora pois a segunda temporada está aí a chegar! Fica aqui o trailer da 1º temporada!

CNL